Amar
uma pessoa, mesmo que na forma de uma união marital, é um exercício a caminho
do amor pleno. Amar os filhos, os pais, os parentes, os amigos, bem como aqueles
que nos favorecem de alguma forma, não é tão difícil quanto amar alguém que nos
é estranho. O amor ao outro com quem não temos nenhum laço consanguíneo, em
primeiro ou em segundo grau, exige uma maior entrega e superação de diferenças
naturais. Quando há algum grau de parentesco, estabelece-se uma ligação que
favorece a instalação do sentimento de amor. Quando Jesus afirmou “amai os vossos inimigos” quis talvez
salientar o máximo de amor que se pode alcançar, além de salientar a
necessidade da superação das diferenças. O bom da vida deve contemplar o amor a
alguém com quem não se tenha qualquer relação em que a reciprocidade afetiva
esteja implícita.
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