Não
se pode amar a Deus sem se experimentar o amor a outra pessoa. Podemos até
aceitar que sejam formas diferentes de amar, porém ambas devem mobilizar o
coração humano. O amor ao Criador passa pelo amor à criatura. Amar a Deus, ao
Criador é, ao mesmo tempo, uma pretensão e uma abstração. Uma pretensão paradoxal
por conta da definição e conceitos a respeito de Deus, os quais O colocam numa
condição inacessível ao humano, portanto, levando o amor à abstração.Amar uma
pessoa exercita a alma, vibra o coração, exala criatividade e energia de viver.
Como ainda não encontramos a melhor forma de amar, adotamos inconscientemente e
de uma maneira imatura, a paixão possessiva. Não sabemos amar como uma forma de
união ao outro, mas nos apaixonamos como apropriação dele.
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