Do sorriso e da alegria de minha mãe ao
me parabenizar pela graduação acadêmica;
Da ventura em dialogar, na intimidade de
minha mente, com um amigo espiritual pela primeira vez;
Do êxtase alcançado ao me sentir, pela
primeira vez, profundamente conectado ao Criador da Vida;
Da aquisição permanente da consciência da
própria imortalidade;
Da vez em que me senti, de fato, integrado
à Natureza ao me aproximar de uma grandiosa árvore;
De certa vez que dialoguei mentalmente
com o Espírito que hoje é meu neto quando ele tinha poucos meses de encarnado;
De quando me lembrei envergando outro
corpo em encarnação anterior;
Da minha inocência, quando criança,
admirando meu pai, meus irmãos consanguíneos, na casa em que morei em pequena
cidade do interior da Bahia;
De experimentar, pela primeira vez, o
sentimento de amor por alguém.