Sempre que retorno de uma viagem para fazer palestras espíritas, percebo-me mais motivado, cheio de energia e com novas ideias. Ontem retornei de Londres, onde sempre reencontro amigos queridos com os quais debato ideias, atualizo meus conhecimentos e me sinto feliz ao receber o carinho com que me tratam. Retorno com o sentimento de que, onde quer que estejamos, a Vida sempre nos convida ao amor, à busca pelo saber e a compreensão do sentido e significado do viver. Ao responder a uma pergunta, durante um seminário, a respeito da natureza de Deus, senti uma vibração diferente e agradável, como quem recebe um suave vento no rosto, seguido da sensação de maravilhosa presença espiritual a contribuir para a resposta. O resultado foi um natural sorriso no rosto e uma certeza de que o Espírito imortal, que todos nós somos, é o agente divino para a manifestação da harmonia, da paz e da felicidade que queremos.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Meu pensar
Penso em Deus a todo momento sempre que penso em mim mesmo; neste momento, ensaio como se dialogasse com outra pessoa. Penso em Deus quando vejo o mundo e tudo que nele há, pois O sinto sempre presente. Penso em Deus quando evito, rejeito ou renego uma experiência, pois creio que é Ele que me oferece para meu discernimento. Penso em Deus quando vejo a alegria coletiva, pois acredito que Ele pretende liberar o ser humano de certas condições que Ele mesmo oferece. Penso sempre em Deus quando sinto meu coração bater, pois percebo que Ele me chama atenção para Seu ritmo. Penso sempre em Deus quando a Vida me convida ao amor, pois sinto Sua divina atuação através de minha Consciência.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Pedido
Pedi a Deus que me concedesse a suprema ventura de criar um mundo onde todos pudessem viver sua mais íntima realidade em sociedade. Pensei que seria possível construir um mundo onde o amor fosse o primeiro sentimento a ser experimentado, sendo a base para outros de superior ventura. Nenhum obstáculo nem qualquer sombra existiria pois o motor da evolução humana seria o desejo permanente de autodeterminação. Penso que podemos começar a criá-lo na própria mente, em seguida, no coração. A consciência da própria imortalidade e o desejo sincero de amar o próximo são os estopins para sua consolidação. Tenho certeza de que qualquer pessoa poderá ser seu próprio construtor.
sábado, 19 de abril de 2014
Conversando com Deus
Estava conversando com Deus. Era um diálogo que me deixava muito feliz e particularmente agraciado com o momento. Ouvia música, com o fone nos ouvidos, e, simultaneamente, escrevia um texto oriundo da leitura de Mateus 21:2. O pensamento viajava na construção da ideia que escrevia, mas, um outro, dialogava com Deus. Algo intrigante e prazeroso. Naquele momento, dei-me conta que estava a 36.000 pés de altitude, num voo de São Paulo para Londres, onde ia fazer palestras. Mesmo tendo distintos pensamentos, ouvindo música e percebendo o que se passava à minha volta, não havia confusão em minha mente. Tudo era conscientizado. No diálogo com Deus, ouvia sobre a importância de decifrar os enigmas de minha vida, em particular ao que se referia a ter reencarnado no Brasil.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Solidão bendita
Bendita solidão quando antecede o desejo
de descer das alturas e presentear o outro com a sabedoria;
Bendita solidão quando antecede a arte de
educar para que haja contínuo crescimento e desenvolvimento da alma;
Bendita solidão quando antecede o
esvaziamento da taça do conhecimento em prol do aprender do outro;
Bendita solidão quando antecede o
encontro com o divino que aquece e apimenta o sabor da vida;
Bendita solidão quando antecede a alegria
a ser compartilhada para que abunde a felicidade;
Bendita solidão quando nos faz compreender
a importância do outro como possiblidade de partilha da vida;
Bendita solidão quando me direciona ao
endereço de mim mesmo para que descubra o sentido e significado da vida;
Bendita solidão quando mostra que o amor
acontece na alma que percebe o valor da bondade e da harmonia;
Bendita solidão quando me conecta ao
transcendente e às Forças Espirituais Superiores do Universo;
Bendita solidão quando me anima ao viver,
ao amar e ao evoluir, para que nunca deixe de sentir a paixão pela chama da
vida.
domingo, 6 de abril de 2014
Ditadura religiosa
Não concordo com a ditadura religiosa que
se implantou na mente humana. Tudo que se pretende fazer submete-se ao crivo de
uma religião. Por um lado, isso é positivo, pois as religiões visam o bem e o
desenvolvimento espiritual do ser humano; do outro, porém, o limita indefinidamente
aos trilhos nem sempre atualizados dos preceitos i interpretações religiosas. O
ser humano é reduzido ao conteúdo de um livro, de uma norma dogmática, cuja atualização,
quando ocorre, demora séculos, muitas vezes, milênios. As proibições contidas,
muitas resultantes das repressões e limitações do psiquismo de uma época, ou de
uma corrente religiosa, costumam provocar privações e sofrimentos que poderiam
ser evitáveis para muitas gerações. Sem conseguir alcançar a amorosidade
divina, as religiões, movidas por tendências psíquicas coletivas condenam os
que não lhes seguem os dogmas cristalizados no tempo. Não concordo com o
supremo absolutismo de regras rígidas que não acompanham a evolução do Espírito
imortal. As religiões não representam Deus nem suas interpretações dogmáticas falam
em Seu nome. Concordo com o amor, com a liberdade e com a prerrogativa de que
todo Espírito representa Deus. Sua evolução o levará a autodeterminação.
sábado, 5 de abril de 2014
Minha mãe
Guardo, em minha memória emocional, o
olhar de admiração de minha mãe ao me ver homem feito, crescido e dedicado a
minha família. Sua ternura, seu amor e sua inteligência nortearam a educação
com que presenteou seus dez filhos. Inicialmente, ela não tinha simpatia pelo
Espiritismo, porém, como era compreendida em sua religiosidade, com o tempo e
observando minha determinação, passou a respeitar minha escolha. Chegou, depois de muitos anos, a me presentear, num de meus aniversários, assistindo a uma
memorável palestra que fiz num Centro Espírita, em Salvador. Ela tinha um apurado senso de justiça e inigualável
obstinação pelo saber. Não descansou enquanto não colocou todos os seus filhos
para estudar, fazendo-os almejar o ensino universitário. Na década de sessenta,
saiu do interior da Bahia com seus dez filhos, sendo o caçula de colo, apenas
com o curso primário, equivalente a quinta série. Anos depois, com esforço
daqueles que querem superar limites impostos pela Vida, formou-se em Direito,
exercendo com maestria sua profissão. Defendia seus filhos como se todos fossem
eternas crianças e anjos, sem qualquer discriminação. Foi meu exemplo de
mulher, de pessoa e meu grande amor. Sua desencarnação me trouxe profundas e
sentidas emoções. Espero, um dia, que nosso reencontro aconteça em futuras encarnações
para que eu continue aprendendo. Espíritos como ela nos transformam, incentivando-nos
a crescer e evoluir na direção do conhecimento dos mistérios da Vida.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Recomeçar
Um dia novo, propício a se lançar sem
medos e sem qualquer desejo de fuga do destino que tece para si mesmo;
Um dia novo, resultante da bondade e
oferta da vida para que se realinhe propósitos;
Um dia novo, decorrente do fluxo do tempo
que pertence ao Espírito para seu uso, sem prazo determinado;
Um dia novo, com múltiplos cenários para
que o Espírito atue como protagonista de sua própria realidade;
Um dia novo, plenamente aberto para que o
aprendizado do amor seja a meta constante da criatura humana;
Um dia novo, para que um novo amanhecer
se faça na intimidade da alma, sempre conectada ao Divino.
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