Nem sempre é possível ao ser humano alcançar a exigência que lhe faz o ideal de pessoa que constrói a cada encarnação. Geralmente projeta uma personalidade a ser alcançada muito além de sua própria capacidade de sustentar. Via de regra, para o delineamento dessa idealização de si mesmo, recebe a contribuição da religião, que, exigindo a pureza e perfeição do espírito, lhe põe em cheque mate em face do julgamento negativo que o enquadra. Por esse motivo, religião não é realizadora. A religiosidade sim, pois é a vivência do sagrado dentro dos limites do possível a cada pessoa. É o sentimento interno da origem divina de si mesmo, bem como de idêntica destinação. A tolerância religiosa é mais do que o respeito externo à opção e identificação de alguém com uma religião. É sobretudo a percepção da religiosidade interna do outro, expressa na religião escolhida. A religiosidade é um espectro de atitudes vinculadas ao propósito de construir uma sociedade produtiva, feliz e que se desenvolve na direção do amor, bem como na busca da compreensão do mistério da vida. A religião pessoal e a religiosidade da pessoa coincidem, pois atendem a conexão com o divino, no estágio de evolução em que se encontra o espírito. Nessa perspectiva de religiosidade, as possibilidades de crescimento espiritual ficam mais acessíveis, menos pesadas e assimiláveis por todos. A disseminação da religiosidade unifica a irmana todos os crentes de todos os credos e culturas.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Mais que Divulgar: Aprofundar
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Realizar-se
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O Novo
O novo atrai. Brilha como fogo, aos olhos mais perscrutadores. Fascina, obrigando à formação de uma idéia, mesmo que inicialmente incompreensível. O novo é o renascimento, é a alvorada depois de uma noite escura e tenebrosa, entregue aos monstros do inconsciente. Sua energia vence o cansaço de antigas idéias escravizantes e doentes. O novo é como a criança, que sempre trás algo diferente ao mundo, após seu nascimento. O ciclo compreendido entre o dormir e o acordar, imposto naturalmente à consciência, produz a sensação de que sempre haverá um amanhã, vivo, aberto e disponível à criatividade. Grandes idéias surgiram após períodos curtos ou longos de sono. Na madrugada, o inconsciente fervilha, oferecendo, posteriormente, à consciência, sua produção do novo. Nada retira a certeza interna que existe em cada Espírito, de que possui em si mesmo a capacidade de se renovar resilientemente.