Policiais, professores, estudantes, rodoviários,
garis, vigilantes, funcionários públicos e outras categorias são todos
integrantes do povo. Esses e outros grupos sociais, trabalhadores ou não, fazem
greves. Portanto, é o povo que faz greve, que atinge o próprio povo. São
legítimas e, muitas vezes, têm sido o único meio de promover mudanças significativas
na sociedade, sensibilizando magistrados, políticos, governantes e a opinião pública.
Convido o povo a novas e importantes greves, inicialmente por um dia, sem que
precisem ir às ruas; greve do uso de carros contra a poluição provocada pelos
automóveis, greve do uso do cigarro contra as doenças pulmonares, greve da abstinência
da bondade contra a violência, greve da maledicência contra as disputas de
poder, greve ao consumo de álcool contra o alcoolismo, greve à falta de afeto e
de amor contra a solidão, greve ao fundamentalismo religioso contra a falta de
Deus.
Taí exemplos nobres para entrarmos em greve, uma greve silenciosa começando por nós mesmos, na nossa reforma íntima. Quando encontro o seu irmão (A.N) na Universidade sempre comento sobre seus textos.
ResponderExcluirBeijo na alma,
A-do-rei...
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