Amar a si mesmo é redundância, pois não se consegue
viver sem gostar de algo característico da própria pessoa. Na formação do ego, inclui-se o gostar de alguma
particularidade de si mesmo, inerente ao mundo íntimo, portanto, pertencente à
personalidade. A ideia da constituição de uma pessoa, desde a infância, implica
na evolução do sentimento de amor-próprio. O amor a si mesmo é inerente ao
existir como pessoa no mundo, mesmo quando se tem pensamentos de desamor, de
menos valia e de inferioridade consciente. A consciência do eu inclui um
sentimento subliminar à própria pessoa, que a nutre e lhe mantém o gosto pela
sua existência. Amar a si mesmo, em seu mais alto grau é, ao enxergar a sua
própria alma, entendê-la em suas fragilidades, reconhecer-lhes as qualidades e
integrar a imagem gerada como sendo sua identidade pessoal. O bom da vida deve
ser vivido com o melhor sentimento possível a respeito de si mesmo, traduzido
em reconhecimento e aceitação de sua singularidade.
Muito bom! O auto amor é o primeiro amor,sem dúvida!
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