Sua espiritualidade deve contemplar o exercício natural da compaixão, pois o outro é componente necessário para o entendimento que você possui a respeito de si mesmo. Desprezar-lhe a dor ou o sofrimento é o mesmo que negar sua própria humanidade. Não se pode crescer espiritualmente sem conviver com o outro, compreendendo-lhe as íntimas dores, ao tempo em que se revisita as próprias feridas da vida que necessitam de cicatrização. Espiritualidade sem compaixão é distanciamento do humano, superficialidade social e aridez da alma, bem como carência de íntima conexão consigo mesmo.
Extraído do livro Compaixão no dia a dia.
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