Amar alguém é conhecer-se o suficiente para evitar a posse, a dependência e a projeção da própria sombra no outro. A compaixão por quem se ama não ocupa o lugar de aprendizado quanto ao processo aversivo pelo qual a pessoa passa. Eliminar o sofrimento do outro requer oferecer-lhe condições de ampliação de sua Consciência, pela compreensão de que o amor a si mesmo implica dissolução de culpas e de redenções pela dor. O amor promove crescimento sem sofrimento, sem imolação ou anulação da dignidade pessoal. Ter compaixão por alguém independe de amar a pessoa. Por outro lado, quem ama deve dimensionar sua compaixão para não anular o outro.
Extraído do livro Compaixão no dia a dia.
Estrelas
ResponderExcluirapenas elas brilhantes
nos separam
e nos unem na dimensão
de nosso tamanho,
uma, duas, três e milhares
em todas as vezes
que nos amamos,
nada é nada e
somos um todo em tudo
onde o nada só confidência
sua inexistência e irrelevância,
e lá no céu estão mil
e uma estrelas
que é toda nossa luz
e vibração,
brilham e amam
dentro e fora do meu
e do seu coração!