A valorização
do corpo em detrimento do Espírito demonstra o estado evolutivo primário da
criatura humana. Amar-se não é só cuidar do corpo, mas, acima de tudo, usá-lo
de forma adequada em proveito do Espírito.
Também é suicídio descuidar-se do corpo submetendo-o aos vícios que o
degradam. O corpo é instrumento, não sendo responsável pelos atos de seu
agente. O amor, quando presente na criatura, vitaliza e beneficia o
funcionamento do organismo. O amor cura e preserva a saúde. Aqueles que não
estão contentes com seu corpo, por motivos estéticos não corretivos, ainda não
aprenderam a enxergar a beleza do seu usuário. Amar o próprio corpo é
respeitá-lo e admirá-lo, independente da diferença entre ele e o padrão
cultural erigido como modelo. Sem fazer apologia ao defeito manifesto, o corpo,
como você o recebeu, é sempre abençoada oportunidade de aprendizagem.
Extraído do livro Amor sempre.
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