quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Amor e Educação 2

A verdadeira educação não é aquela que se impõe, mas que se aplica com naturalidade e empatia. Educar deve ser uma ação livre e nascida do ideal de servir e fazer crescer o outro pela prática do amor. É através da educação com amor que aprendemos as noções éticas da Humanidade, sem as quais o mundo continuaria na barbárie. A presença dessas noções nas várias áreas do conhecimento humano permite sua transmissão, pela educação, a todas as culturas da Humanidade. Um amor é capaz de reduzir o ódio de muitos. Seja você aquele que ama entre os que vivem na discórdia e no desamor. O contágio do amor é mais eficiente que o do ódio. A educação com amor equilibra o ser para aquisição dos valores superiores do Espírito. Ela devolve o indivíduo ao eixo central de sua vida, o encontro com Deus.
 Extraído do livro Amor Sempre.



Um comentário:

  1. Como a carteira que me conduzia ao mundo mágico
    das reminiscências de uma pequena escola, burguesa talvez,
    mas escolástica por natureza, no papel de doutrinária se fez,
    marcando de sorrisos e lágrimas a velha madeira riscada,
    que me acompanhava nos milagres
    onde sonhava em ter asas,

    não compreendia porque não as asas
    que me libertariam de imediato onde estaria
    presa ao que não entendia,

    por que não minhas asas, se sei que um dia eu as tive?
    e com certeza te segredo que um dia nós tivemos essas formas,
    tão libertadoras que corríamos e nos atirávamos de altos cumes,
    às gargalhadas nos abraçávamos e prometíamos
    eterno amor.

    Com certeza ainda me lembro desses dias
    em que o sol da liberdade acariciava no calor os nossos rostos,
    desfigurados pelo vento que se cortava ao som de nossos movimentos,
    perdurando ainda sinto que esses tempos foram nossos.

    E um som pronunciando nossos nomes perseguia
    entre folhas altaneiras por florestas que surgiam
    melodiosas ventanias,

    que corriam, que corriam como nós a perseguir
    esse amigo companheiro que gerou o mundo inteiro,
    esses teus olhos como meus
    que viam juntos o mesmo Deus,

    esses teus pés que deslizavam sobre os meus
    e me dizia: vem volitar, vem comigo, onde não se tem adeus!

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