É também um fator determinante para a paz interior, o reconhecimento
total dos próprios equívocos e da parte negativa da personalidade, sem
subterfúgios defensivos para escamoteá-los a si mesmo e, quando necessário,
perante terceiros. Significa assumir quem é, buscando uma vida autêntica e, o
máximo possível, transparente. Isso significa integrar em si próprio o
que considerava pertencente aos outros, até mesmo o que deplora, evitando
julgamentos maniqueístas, entendendo que certo e errado, bem e mal, são
relativos ao meio e à época. Deve-se entender que a palavra mal tem servido
principalmente quando se quer evitar manter contato com o que é desconhecido ou
negado.
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