Pode-se
fazer o bem por julgar que o outro seja moralmente merecedor, como também não o
fazer, baseando-se no critério de que a pessoa apresenta um caráter duvidoso ou
imoral; em ambos os casos, passível de equívoco pelo risco da projeção da sombra, o julgamento moral se torna o
critério para a ação no bem. Pode-se também fazer o bem a alguém considerando
que esse alguém necessita de um exemplo para que se erga espiritual ou materialmente.
Este critério, mesmo partindo de uma racionalização, pode ser útil a si próprio
e aos envolvidos na ação pelo bem. O princípio geral da ação no bem deve conter
o desejo íntimo de se tornar uma pessoa bondosa, de minorar o sofrimento do
outro e construir uma sociedade mais fraterna e feliz. O
bom da vida se amplia quando se tem a consciência em paz pelo bem que é
proporcionado ao outro e a todas as pessoas, sem qualquer limite ou critério
que exclua ou discrimine alguém.
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