Sofrer por não saber como deveria ter
agido ou por não encontrar outra forma de entender a situação.
Pagar o que não contribui para dever,
tornando-me involuntariamente devedor sem direito a perdão ou a revisão do
ocorrido.
Ficar sozinho se compartilho com as
pessoas o que conquisto, sendo solidário e desejoso de amar com todas as minhas
forças.
Ter minha dignidade destruída pela inconsequência
dos outros, humilhando-me para atender a conveniências alheias.
Receber prêmios e recompensas quando apenas
cumpria meu dever, atuando como herói para massagear o ego.
Ostentar quando muitos passam fome e
vivem na miséria, aumentando minha vaidade, sob pretexto de agradar a mim
mesmo.
Ser feliz às custas do sofrimento dos
outros, numa sociedade onde há muito o que fazer para a harmonia de todos.
Odiar alguém, permitindo que permaneça
com sua imagem alojada em meu coração, tornando-me paradoxalmente seu refém.
Ficar magoado com uma pessoa que não me
conhece ou que me despreza os sentimentos, manchando minha alma com sentimentos
ruins.
Perder a calma e o equilíbrio,
irritando-me com alguém que apresenta insegurança, fruto da burocracia, no exercício da autoridade ou do
poder.
Usufruir de benesses e do prazer, mesmo legítimos,
à custa do estresse e do desgaste de meu corpo, escravizando-o.
Ter um deus que me exija sacrifícios para
agradá-lo ou que sofra para me igualar a divindades menores em seu nome.
Muito bom, o equilíbrio da vida todos merecem.
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