Muitas vezes, o outro busca em você algo mais do que lhe cabe conquistar, sobretudo que decisões sejam tomadas, eximindo-se da responsabilidade pessoal. Cuide para não se sobrepor à responsabilidade da pessoa, em nome da compaixão, assumindo decisões que não lhe competem. Induzir o outro a fazer algo é diferente de oferecer o ombro amigo para que encontre um momento de refazimento e para dar continuidade à própria vida. Guarde em você o desejo de ajudar, atribuindo ao outro a autoria de conseguir encontrar seu próprio caminho. O bem que você faz deve atingir o outro a ponto de fazê-lo autônomo e capaz de se levantar e andar sozinho.
Extraído do livro Compaixão no dia a dia.
Eruditos
ResponderExcluirNão sou a religião em formação,
a pretensão era o super
do humano em erudição,
até os mais frágeis pensamentos
me afastaram dos horrores
do que se via,
acima eu pairava
sobre os tecidos mais podres
daqueles que a nobreza
cedo apresentava como bordeis
da pretensa sabedoria,
hoje horrorizo a visão
das escápulas embrionárias
que empalidecem a razão
é a morte do legado
de minhas vísceras que espalho
no despertar
de uma nova nação.