Compaixão no dia a dia 71

  Quando alguém se queixar de perdas, tenha compaixão, evitando, assim, minimizar a experiência que o outro está vivendo. Observe o valor atribuído pelo outro à perda havida, oferecendo-lhe a compreensão de que a Vida nos permite conquistar tudo de que precisamos para evoluir. Considere que o Espírito só possui o que integra à sua personalidade e que dispõe de todo o Universo para modelar e viver significativas experiências sem que seja seu possuidor. O Espírito usa a matéria, aprendendo a manejá-la com o conhecimento de suas propriedades, sendo seu administrador. Com ela passa a compreender a impermanência das coisas e a imortalidade de si mesmo.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 70

  Perdas são modos de que se utiliza a Vida para fazer você entender que aquilo que lhe pertence deverá estar integrado à sua essência espiritual. Perdas estão relacionadas com desapego e com o poder e o saber ter. Perdemos coisas porque são objetos que administramos e que, de fato, são descartáveis a cada experiência em um corpo físico. Perdemos pessoas porque não as possuímos nem devem ser consideradas imprescindíveis, pois ocupam vazios em nossa mente e no coração, requerendo a compreensão de que darão continuidade às suas vidas sem nós. Perdas são exigências da Vida para que o Espírito compreenda que seu Eu é eterno.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 69

  Considere a doença como um convite à renovação interior, na direção da compreensão dos sutis mecanismos da Vida, que a todos oferece infinitas oportunidades de aprendizado no bem. Não condene a dor nem considere o sofrimento como algo inevitável. O modo como você encara a experiência aversiva determinará se vai haver ou não sofrimento. Compreenda que tudo que lhe ocorre é para seu desenvolvimento espiritual, não sendo punição divina nem castigo por erros cometidos. A doença deve ensinar você a manejar melhor os Desígnios Divinos e a entender adequadamente o funcionamento da Vida.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 68

  Quando alguém adoecer gravemente e você quiser lhe dirigir palavras de conforto, movido pela compaixão, experimente dizer que isso passa, que a doença é algo periférico, pois está exposta no corpo físico, e que aproveite o tempo de tratamento para desejar o melhor para os outros. A doença com prognóstico desfavorável e irreversível deve ser encarada como representação de um processo psíquico que está se fechando, carecendo de compreensão à luz da imortalidade, como algo sinalizador para que novas reflexões sejam feitas a respeito da importância de se transmitir a harmonia, a paz e o amor.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 67

  A compaixão contribui para o reequilíbrio psíquico, influenciando, pelo desejo de ajudar o outro, a melhoria da própria saúde. Tendo compaixão pelo outro, você estará emitindo bons fluidos em sua direção, ativando suas energias curativas, cuja ação iniciará em você mesmo. A energia curativa, que é inerente ao ser humano, uma vez ativada, estará circulando, sendo constantemente produzida, pois, originando-se no Criador, é inesgotável. Quando sua compaixão não se transformar em atitude direta a favor de alguém, emita o desejo de que o melhor de você alcance o outro, pois, dessa forma, você irá transmitir energias curativas em sua direção.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 66

Adoecer é inerente ao humano, sendo sintoma de que algo se encontra em desordem. Sua origem está relacionada a processos psíquicos em desequilíbrio ou ao desgaste natural do corpo em permanente utilização. Considere que a organização celular obedece a protocolos psíquicos inconscientes, que podem ser modificados à medida que a consciência se desconecte da causalidade. Essa desconexão requer a compreensão de que a culpa, que exige punição, provoca sofrimento e de que a doença não resolve o conflito gerado, adiando o processo de integração de habilidades, que é o modo eficaz de gerar um novo equilíbrio psíquico.  

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 65

  Pratique a caridade, seja uma pessoa bondosa e tenha compaixão, pois essas são atitudes de amor que modificam o mundo, criando uma psicosfera saudável em torno de você. Sua compaixão exala a vontade de melhorar o mundo, influencia pessoas e elimina, no outro, o desequilíbrio provocado pelo sofrimento. Esteja sempre pronto a atuar em favor da harmonia e da pacificação no outro, pois, quando alguém se desequilibra, a sociedade toda tem um déficit de energia para o bem. Sua ação será o fator de harmonização, beneficiando todos à sua volta. Nunca se esqueça de que você não está só na atitude de amar, pois muitos comungam com o mesmo propósito.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 64

  Cuide para que, em suas atitudes nas relações interpessoais, possa contemplar a compaixão, pois um dia você poderá precisar dela. Sua felicidade e sua realização pessoal não dispensam a compaixão alheia, pois ninguém vive só, nem se encontra na Terra em regime de exceção. Pense sempre que a iniciativa de auxiliar alguém pode ser primeiramente sua, oferecendo a solidariedade da presença e da disposição natural para servir. Você vive em um mundo no qual as Consciências abrigam a culpa e, consequentemente, admitem o sofrimento como forma de redenção, distanciadas da compreensão de que são Espíritos imortais. Portanto, sua atitude de compaixão é um grande lenitivo para elas.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 63

  Sua vida deve estar a serviço de sua realização pessoal, como também de contribuir para a melhoria da sociedade em que vive. Portanto, cause o bem no mundo, atuando de forma a valer a pena viver e a deixar sua marca quando dele sair. Sua vida merece ser vivida para a realização de sua Designação Pessoal. Portanto, torne-a especial e proveitosa, para quando resolver retornar em uma próxima experiência no corpo físico. Dentro das obrigações quanto a promover a melhoria da sociedade, utilize também sua compaixão, pois a sociedade ainda apresenta modos de sofrimento acerbos, carecendo da participação de todos para erradicá-los.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 62

  Sua compaixão deve levá-lo à atitude real, dentro de suas condições, de auxiliar, de fato, aquele que sofre. A atitude de ajudar alguém, independe de ser ou não capaz de fazê-lo, pois a certeza dependerá dos resultados. Tente, atendendo ao desejo de minorar o sofrimento ou a dor de alguém, pois você nunca saberá, de fato, quando e o quanto o outro requer. Ante a recusa da ajuda oferecida, não julgue o outro, respeitando seu momento e sua condição psicológica. Sua atitude não deve exigir aceitação nem gratidão de ninguém, pois sua bondade é via de mão única, cabendo-lhe apenas desejar o melhor para o outro.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 61

  Sua compaixão não deve se restringir aos pobres nem aos doentes, ou mesmo ser dirigida exclusivamente a um grupo de pessoas, mas sim a toda criatura humana, pois todos têm suas dores ocultas, carecendo de minoração. Ao se encontrar frente a frente com um ser humano, não o descrimine nem considere que haja alguém que não mereça sua compaixão, pois todos experimentam a incompletude de ser criatura, o que produz a angústia de não ter criado a si mesmo. A humildade do ser humano deve se contrapor a seu complexo de superioridade, o qual lhe provoca o desejo de superar a natural condição de não ser capaz de criar nem mesmo uma ínfima quantidade de matéria.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 60

  Palavras como pobreza, simplicidade e timidez não expressam a humildade de uma pessoa. Elas implicam sua relação com o outro, respeitando sua dignidade e valorizando suas qualidades. Seja pobre no orgulho e na vaidade, seja simples na forma leve como lida com a Vida e seja tímido quando se tratar de ostentar riqueza material, pois essas atitudes facilitam a conquista da humildade. Lembre-se de que o Criador do Universo não escondeu sua exuberância nem sua beleza, e não deixou de reservar um lugar de destaque para o Espírito, a quem outorgou o lugar de manejá-lo em seu próprio benefício.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 59

  A humildade natural é conquista evolutiva, adquirida pela solidificação de habilidades integradas nas experiências referentes à gratidão do outro pela valorização recebida. Valorizar as reais habilidades positivas do outro, não só é atestado de humildade como também contribui para a busca pessoal a elas referentes. Enxergar o bem no outro é evitar a projeção da sombra negativa e, ao mesmo tempo, estabelecer uma boa relação interpessoal. Ser humilde e ter compaixão são atitudes que se relacionam pela proximidade com o respeito ao outro e com sua alteridade.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 58

  Sua humildade deve implicar antecipadamente o reconhecimento do valor pessoal, a fim de que não haja exigência de que o outro o faça. Quando observar que o outro se mostra vaidoso ou fixado em seu orgulho, tenha compaixão e acione sua natural humildade para que não haja embate improdutivo. Tudo que o incomoda no outro aponta para algo não compreendido em você mesmo. A razão de ser humilde reside na compreensão sobre o desnecessário valor de se colocar acima de outra pessoa. Toda importância atribuída a si mesmo, no intuito de diminuir alguém, é equivocada tentativa de superação da própria inferioridade não resolvida.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 57

  Perdão é a compaixão consigo mesmo, quando se percebem as razões em si mesmo para que tenha havido a experiência geradora da raiva ou da mágoa. Tenha compaixão por você e pelo outro ao observar os equívocos cometidos por ambos, admitindo-lhes a possibilidade de cometê-los, em face da natural ignorância humana. Evite exigir perfeição quando cabe apenas a admissão do esforço de cada um em superar as inabilidades ainda existentes. Nas experiências em que o perdão é necessário, a compaixão deve comparecer, pois quem tem mágoa sofre com algo que sutilmente o atormenta com sua exigência de reparo pelo outro.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 56

  Todo perdão deve incluir a compaixão, na qual está implícita a eliminação de mágoas, a compreensão das atitudes do outro e a redução do impacto causado pelo ato cometido. A não valorização do episódio implica eliminação do orgulho, não se sentindo ofendido pelo ato do outro, sendo parte da compaixão no perdão ao ocorrido. Para que haja o perdão, é importante a análise dos fatores intervenientes, evitando-se buscar culpados, mesmo quando seja evidente sua iniciativa. Mais importante do que ter razão é aprender a lição forjada pela Vida para que os envolvidos possam expor suas dificuldades, crescendo ao buscar superá-las.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 55

  Perdoar é oferecer ao outro a oportunidade de se revisitar em suas atitudes, para evitar reincidências e aprender a lidar com sua dimensão emocional. Quando duas pessoas entram em litígio, ambas estão lidando com processos psicológicos inconscientes que requerem harmonização. O perdão não é atitude sumária sem qualquer reflexão a respeito de si mesmo e dos motivos que provocaram o outro, mas a conclusão de um aprendizado sobre a própria natureza interior que exigiu expressar-se para seu equilíbrio. Perdão não é esquecimento, mas entendimento da personalidade, cuja dinâmica requer constante harmonização interior.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 54

  Perdoar é, antes de tudo, compreender o outro em suas razões, aprendendo a lidar com o contraditório. Tudo que, no outro, é contrário a mim possui o poder de mobilizar minha mente. Portanto, há algo internamente em movimento requerendo ampliação. Mesmo que o outro o tenha ferido, considere que sua compaixão poderá ser útil para observar, em você mesmo, o que altera sua dimensão emocional, pois é exatamente naquele ponto que, em você, há algo a fazer crescer. Sua compaixão será o instrumento para reduzir tensões, para acalmar sua consciência e para lhe permitir refletir com equilíbrio e discernimento maduro.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 53

  Sua compaixão na sexualidade diz respeito também ao trato consigo mesmo, ao cuidado com a manipulação de seu desejo e à possibilidade de passar pelo sofrimento causado pela carência nunca suprida. Considere que o ser humano é insaciável em seu prazer, razão pela qual deve educá-lo, diversificando-o para que integre diferentes habilidades na realização de seus desejos. Não basta evitar o prazer, pois estará apenas represando uma força que você ainda não aprendeu a utilizar. Sempre que represar for necessário, não se esqueça de que um dia terá de aprender a utilizá-lo adequadamente.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 52

  Cuide para que sua atividade sexual, mesmo que de forma consentida, também não prejudique o outro, pois nem sempre se tem limites para o prazer. Tenha compaixão pelo outro com quem você troca energias íntimas, evitando práticas viciosas que terminam por atingir núcleos psíquicos, podendo gerar predisposições inadequadas. A maturidade na dimensão sexual nem sempre está presente no outro. Portanto, tendo você adquirido essa maturidade, dialogue para que o equilíbrio seja estabelecido. Lembre-se de que a atividade sexual influencia a vida humana, promovendo alterações psicológicas significativas, carecendo de harmonização.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 51

Sexo é atividade natural, prazerosa e íntima, cujo resultado deve conduzir o Espírito à integração de habilidades úteis para sua evolução. Quando o prazer é a única razão do uso do sexo, sem que haja um propósito maior, essa postura costuma levar ao estabelecimento de protocolos psíquicos viciantes. Em sua vida, busque educar seu desejo para que, de forma inconsciente, o sexo não lhe tome a direção da conduta e transforme seu corpo em objeto incontrolável. Condicionar sua mente e seu corpo ao sexo pode lhe trazer dificuldades para reequilibrá-lo adequadamente, exigindo novas experiências reparadoras.  

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 50

  Sua sexualidade é patrimônio pessoal, a serviço da construção de sua dimensão emocional, de sua afetividade e do desenvolvimento de sua capacidade de amar. Compreenda que o equilíbrio da vida sexual está em sincronia com sua estabilidade psíquica, pois é em sua mente que se encontram seu desejo e sua atividade sexual. Lembre-se sempre de que seus instintos relacionados ao sexo podem e devem ser educados pelo uso responsável. Considere que o assunto é de foro íntimo, não sendo necessário expô-lo a ninguém, tampouco torná-lo um conflito público. Sua sexualidade não precisa ser imposta nem colocada a serviço do prazer desenfreado. Cuide para que seu uso seja motivo de crescimento pessoal.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 49

  Sua religião é mais do que um consolo para as horas difíceis, um sistema protetivo contra o mal ou uma garantia de salvação, pois deve ser primeiramente útil para seu equilíbrio íntimo e para situá-lo na vida como um ser transcendente, portanto, um Espírito imortal. Sua utilidade vai além da garantia de uma estadia tranquila e feliz após a morte, pois a vida como Espírito deve ser vivida intensamente aqui, agora e sempre. A condição de imortal significa viver um eterno presente em sua Consciência, cuja continuidade deve ser premissa básica de sua religião pessoal, tornando-se a melhor e definitiva morada do seu Eu.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 48

  Religião é construção íntima que implica encontro consigo mesmo, atuação no mundo de acordo com os propósitos divinos e realização da própria Designação Pessoal. Requer atenção ao sentido do viver, ao significado das coisas e ao propósito pessoal, pois a vida exige que o Espírito cause no mundo. Religião sem ação para melhoria da vibração pessoal e coletiva é como um eclipse solar, que é bonito de se ver, mas ineficiente para executar seu brilho. A utilidade de uma religião extrapola os limites da expressão pessoal, pois deve atender ao compartilhamento de experiências e ao desenvolvimento coletivo.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 47

  Religião é ação visando à transcendência pessoal e coletiva, atuando na vida para o encontro com sua verdadeira essência espiritual. É constante trabalho de aperfeiçoamento e integração de habilidades, sem rituais nem fórmulas mágicas de encontro com uma espiritualidade destituída de humanidade. Sua religião deve estimular a compaixão para a erradicação do sofrimento humano na Terra, atuando de forma a levar as criaturas à compreensão de que a verdadeira redenção ocorre pela vivência de experiências integradoras de habilidades antes não existentes. É pela educação sem sofrimento que o Espírito evolui.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 46

  Adote sua religião pessoal, cujas bases se fundamentem no amor, na imortalidade do Eu e no sentimento consciente da íntima conexão com o Divino. Sentir o Divino implica leveza para com a vida, compaixão para com as pessoas e permanente trabalho de construção da autodeterminação do Espírito. Sua religião é para consumo permanente, cabendo-lhe definir seus princípios e seus valores, cuja aplicação nunca deve ferir a dignidade da pessoa humana nem colocar você acima de ninguém. Religião é ação ante o sagrado, cuja atribuição é pessoal, nada devendo se impor ao outro.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 45

  Busque a harmonia em suas relações, a paz em suas atitudes e o equilíbrio nas provas que tiver de enfrentar. Nem sempre você encontrará pessoas no melhor momento delas. Portanto, esteja sempre em harmonia interior para não sintonizar com possíveis instabilidades emocionais. Ofereça a energia que induz a calma e a leveza exigidas nos momentos adversos. Em situações difíceis, sobretudo no contato com pessoas agressivas, não se apequene nem se exalte, pois sua harmonia interior deve superar instintos de revide ou de querer dar a última palavra. Não acredite que alguém possa lhe tirar a paz, pois o que pertence a você, como patrimônio íntimo, não se consegue retirar.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 44

A compaixão é chave para boas relações interpessoais e para o desenvolvimento da empatia. Entre pessoas em desarmonia, tenha compaixão, demonstrando tolerância e empatia, favorecendo o surgimento da harmonia. Evite contendas desnecessárias ou que denunciam competição sem propósito. Manter a paz é uma questão pessoal, pois independe do estado de espírito do outro, que não modificará sua harmonia interior. As razões do outro para sua condição íntima, por mais que lhe pareçam absurdas, devem ser respeitadas, evitando-se desentendimentos, alterações de humor ou confrontos pueris.  

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 43

  Harmonizar-se é encontrar uma boa morada para o próprio Eu, cuja consciência deve situar seu universo permanente. Estar em paz é viver bem consigo mesmo, sem desprezar o compartilhamento da vida, harmonizando-se com as pessoas e para elas desejando sempre o melhor. Viver bem consigo mesmo é desenvolver um ambiente psíquico no qual os conflitos encontram meios de solução sem pendências ou agressões ao outro. Mesmo quando submetido a fortes pressões ou a duras provas, o Eu em harmonia compreende que se trata de meios de crescimento pessoal para a integração de novas habilidades.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 42

  Sua harmonia interior deve contemplar a compaixão, pois quem está em paz sempre deseja o melhor para o outro. Harmonizar-se interiormente implica compreensão das inquietações promovidas pelo outro, bem como a capacidade de não se deixar influenciar por elas. Para quem está em harmonia, ante o desequilíbrio do outro, a compaixão deve surgir espontaneamente, mesmo quando lhe é atribuída a causa. Ninguém é capaz de compreender totalmente o outro. Portanto, não espere que as pessoas saibam o que se passa em seu mundo íntimo, razão pela qual conserve-o pacificado.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 41

  A caridade que você pratica é bem que favorece a todos, mas que não lhe confere o título de benfeitor da Humanidade. O que você pratica expressa sua condição evolutiva do momento, servindo-lhe como termômetro do estágio em que se encontra sua bondade e, simultaneamente, a indicação de sua capacidade de, tendo compaixão, colocar-se a serviço do que pode ser feito pelos outros. Sua escolha em servir, dispondo-se a ajudar o próximo, é convite da Vida para que você participe da obra do Divino, permitindo que venha a alcançar aqueles que plantaram os alicerces estruturais da sociedade, que serve de campo das experiências geradoras de crescimento espiritual.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 40

  Aqueles aos quais você dirige sua caridade devem ser considerados parceiros que a Vida colocou em seu caminho para o desenvolvimento de mútuas habilidades. Algumas vezes, aquele que você auxilia e que se encontra em condições adversas, possui habilidades por você desconhecidas e que podem superar suas expectativas para melhor. Portanto, não subestime ninguém, nem considere que sua condição lhe é superior, tratando todos com compaixão e dignidade, considerando que ninguém está em regime de exceção, inclusive você. A Vida sempre nos coloca onde se encontram as melhores condições de crescimento pessoal.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 39

  Caridade é o bem espontâneo que você faz, mesmo que o outro não o solicite. É também o dar sem intenção de fazê-lo, pela naturalidade do comportamento da pessoa. Quando se tem a caridade integrada à personalidade, a bondade se torna inerente às atitudes e intenções da pessoa. Portanto, transforme o hábito de fazer caridade, que é aprendido como recompensador espiritual para o doador, em espontaneidade, evitando criar clientes para sua necessidade de cumprir o rito estabelecido. A caridade indicada pela religião deve ser estimulada até que se torne bondade no coração

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 38

  Tenha caridade para com seus semelhantes, oferecendo-lhes sua bondade, sem nada esperar em troca, nem lhes exigindo sequer a gratidão. Caridade é uma ponte entre pelo menos duas pessoas, nivelando-as para que alcancem idênticas condições. Sua caridade pode partir da compaixão para, um dia, vir a atingir a capacidade de amar, conseguindo compreender em profundidade as reais necessidades do outro. Sua caridade deve estar sempre disponível, independentemente da forma e da intensidade com que você decide utilizá-la. Na dúvida em ajudar ou não alguém, faça-o, mesmo que você estabeleça limites para sua ação.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 37

  Compreenda que a morte do corpo físico não promove a destruição de seu pensar, pois o Eu, que é você, nunca deixa de existir. Nada tema, não se julgue nem pense em sofrimento, pois, se o ser humano é capaz de ter compaixão, sempre espere o melhor do Criador. Sua vida deve ser regida pela disposição de viver, pela autoconfiança, pelo amar indistintamente e pela certeza de sua imortalidade pessoal. Em contato com seus semelhantes, antes ou depois da morte, ofereça-lhes sua compaixão pela ignorância em que vivem e pela insegurança quanto ao destino que ainda não aprenderam a modelar.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 36

  Compaixão para com aqueles que sofrem depois da morte, oferecendo-lhes a oportunidade do diálogo amigo pela mediunidade voluntária, é providência saudável para quem oferece e para quem recebe. Ante os que, depois da morte, perseguem, agridem e perturbam, além do acolhimento às suas vítimas, tenha compaixão por eles, pois vivem na ignorância e ainda não se aperceberam do próprio tormento em que vivem. Compaixão é vontade de mudança de estado daquele que sofre, para alcançar a harmonia interior. Portanto, seja você o fator que, após promover a própria transformação, se ocupa em disseminar a paz à sua volta.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 35

  Desencarnar é viajar para uma nova experiência, em que os planos de vida são diferentes, pois o simples fato de constatar a continuidade do Eu permite novas e profundas reflexões sobre o sentido e o significado do existir como Espírito. É aplicável a autocompaixão, por conta da ignorância de que se revestia a vida no corpo físico, que admitia o sofrimento como meio de purgação de erros cometidos. Aprende-se que erro, pecado, ações maldosas ou falhas de caráter decorrem da ignorância do Espírito, cujo meio de resolver é a busca conscientemente orientada para a vivência de experiências geradoras das habilidades que faltaram, sem precisar de sofrimento.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 34

  A desencarnação é fenômeno biológico que iguala todos os seres humanos, conduzindo-os de retorno ao domicílio de origem. É experiência que finaliza a existência de um Personagem, abrindo espaço para que outro se forme na Dimensão Espiritual. Nem todos desencarnam em condições favoráveis, visto que a morte ainda traumatiza aquele que não se preparou para uma nova mudança no destino. A compaixão deve ser entendida aos desencarnados, pois muitos ainda se encontram prisioneiros de dores e de sofrimentos. Além da oração, o desejo sincero de um despertar saudável e de um natural desligamento psicológico da vida material são desejáveis.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 33

  Sua espiritualidade pode ser útil ao outro na medida em que ofereça o melhor do Espírito que você é, sem dogmatismo, doutrinação ou demonstração de superioridade de qualquer natureza. Espiritualidade também contém sociabilidade, ética do Espírito e uma ampliada visão de mundo que vai além dos limites da vida no corpo físico. A compaixão, em sua espiritualidade, deve também ser dirigida a seus familiares, cuja relação deve ser harmônica, compatível com suas conquistas espirituais. Considere sua espiritualidade um estado íntimo onde reine a paz, na qual ninguém é evitado, excluído ou discriminado.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 32

  Tenha compaixão pelos que vivem uma espiritualidade diferente da sua, pois cada Espírito estabelece um modo próprio de vivenciar sua transcendência. Cada ser humano tem, em seu mundo interior, muitos personagens vividos em diferentes épocas, submetidos a muitas crenças e com entendimentos particulares a respeito do espiritual. Sua concepção de Deus, de Espiritualidade e de continuidade do Eu é particular, sendo improvável que haja alguém que tenha construído os mesmos entendimentos e os experienciado da mesma forma. Portanto, compreenda a espiritualidade do outro, oferecendo uma espiritualidade inclusiva e permeada pela compaixão.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 31

  Espiritualidade é familiaridade com o Espírito, com sua essência, sua vivência e perpetuidade. Espiritualidade sem Espírito é como a arte sem o artista que a produz, a seta sem o arco que a impulsiona ou o Universo sem o Criador. A espiritualidade não produz a compaixão, pois é o Espírito que a sente e mobiliza o coração para que se materialize. Sua espiritualidade vai além do trato sereno e compassivo com o outro, pois deve contemplar sua plena consciência de ser um Espírito imortal, singularidade divina e autor do próprio destino. Sua espiritualidade deve ultrapassar preceitos religiosos para emergir de sua essência espiritual, humanizando-a.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 30

  Sua espiritualidade deve contemplar o exercício natural da compaixão, pois o outro é componente necessário para o entendimento que você possui a respeito de si mesmo. Desprezar-lhe a dor ou o sofrimento é o mesmo que negar sua própria humanidade. Não se pode crescer espiritualmente sem conviver com o outro, compreendendo-lhe as íntimas dores, ao tempo em que se revisita as próprias feridas da vida que necessitam de cicatrização. Espiritualidade sem compaixão é distanciamento do humano, superficialidade social e aridez da alma, bem como carência de íntima conexão consigo mesmo.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 29

  Quem segue a vida sem compaixão dificilmente experimenta o amor em sua plenitude, pois ele implica o desejo de minorar a dor ou o sofrimento da pessoa amada. O diálogo que busca levar o outro a evitar o sofrimento ante o inevitável e perante as consequências aversivas de suas escolhas é providência típica de quem cuida e ama. O esclarecimento para evitar o sofrimento é a compaixão em movimento, a serviço do amor. Agir com compaixão envolve tudo que fazemos para que o outro compreenda suas experiências, dolorosas ou não, como parte do permanente diálogo da Vida para com o Espírito para atingir sua autodeterminação.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 28

  Amar alguém é conhecer-se o suficiente para evitar a posse, a dependência e a projeção da própria sombra no outro. A compaixão por quem se ama não ocupa o lugar de aprendizado quanto ao processo aversivo pelo qual a pessoa passa. Eliminar o sofrimento do outro requer oferecer-lhe condições de ampliação de sua Consciência, pela compreensão de que o amor a si mesmo implica dissolução de culpas e de redenções pela dor. O amor promove crescimento sem sofrimento, sem imolação ou anulação da dignidade pessoal. Ter compaixão por alguém independe de amar a pessoa. Por outro lado, quem ama deve dimensionar sua compaixão para não anular o outro.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 27

  Amar é a máxima expressão emocional do Espírito, cujo estado eleva a Consciência à plena capacidade de criatividade e de harmonização consigo mesma. O desenvolvimento da compaixão implica o entendimento das razões do sofrimento humano, da compreensão dos processos psicológicos pelos quais as pessoas passam e a distinção entre as carências internas de acolhimento e as do outro. Quando se necessita, a qualquer custo, dar ao outro, penalizado pelo sofrimento, o que se acredita ser o melhor, pode-se estar projetando nele sua própria ferida incurável, carecendo de compaixão e de amor.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 26

  Compaixão é embrião do amor, fruto da vontade íntima de não sofrer nem passar pelo que o outro sofre. Desenvolve-se com a empatia, com a solidariedade e com o despertar da vontade de conduzir o outro a um estado de equilíbrio interior. Quando a compaixão é espontânea e atinge um grau de intensidade que mobiliza imediata ação, ela implica a constelação de um núcleo afetivo relacionado à necessidade de praticar a caridade. Tal estado também pode ocorrer por conta do sentimento de amor que excede a Consciência, transformando-a em manifestação afetiva plena, em consonância com o Divino.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 25

  Emocionar-se é gravar a experiência de forma a não a esquecer, marcando o próprio coração. Atitudes de compaixão também marcam a vida de quem dela é beneficiário. Portanto, considere seu ato uma simples contribuição pelo merecimento do outro, sem vangloriar-se de fazê-lo. Quando você dá algo a alguém, o resultado não lhe pertence, sendo você apenas proprietário da capacidade de fazê-lo. A compaixão lhe pertence, mas o fruto dela é propriedade de quem a recebe. Transforme sua compaixão em ato, tornando-a mais do que um desejo, a fim de que a habilidade da bondade permanente se solidifique em você.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 24

  Guarde a certeza de que sofrer é escolha equivocada, que pode ser modificada quando você entender o que a Vida lhe quer ensinar. O aprendizado ocorrerá na medida em que você perceber que não é vítima, mas sim o autor do próprio destino, dissolvendo predisposições aversivas, equilibrando suas emoções e adquirindo habilidades importantes. Mesmo compreendendo que o outro, quando sofre, inconscientemente escolhe seu destino, tenha compaixão e tente eliminar sua desdita. Podendo minorar o sofrimento de alguém, nunca aceite que ele mereça um destino propiciador de duras penas.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 23

  Sua compaixão pode ser despertada ao assistir o sofrimento de alguém, razão pela qual você deve compreender que, independentemente da ação da caridade que fizer, é importante conservá-la, pois estará vivenciando importante experiência. Compreenda que muitas pessoas sofrem no mundo pela dificuldade de compreender o significado e a razão para viverem assim. Caso o ser humano entendesse que sua vida externa é a representação de seu mundo interno, as emoções despertadas pelo sofrimento poderiam ser amenizadas ou eliminadas ao ressignificar seu mundo interno e harmonizar suas emoções, vivendo melhor e feliz.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 22

  Emoções são manifestações instintivas que demonstram o quanto algo afeta o fluxo da energia de viver no interior da mente humana. São reações que procedem do mundo íntimo, a serviço da realização do viver, exigindo direcionamento e uso com moderação. Diferentemente da compaixão, que é o desejo de minorar o sofrimento de alguém, a emoção revela o quanto o Espírito foi tocado para expressar seu anseio por viver. Quando sua compaixão exigir ação imediata, significa que ela se associou a alguma emoção, o que exige a materialização da caridade. Sempre que você sentir vontade de ajudar alguém, busque um meio de executar seu desejo, pois, assim, irá contribuir para a construção da habilidade da bondade em seu coração.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 21

  Em suas escolhas profissionais, lembre-se de atividades que valorizem a vida humana, que respeitem o direito da pessoa humana e que lhe proporcionem realização pessoal. O exercício de uma profissão é meio de participação no desenvolvimento da sociedade e de manifestação da própria dignidade e da cidadania. Portanto, é oportunidade de aquisição de úteis habilidades. Lembre-se sempre de que seu trabalho contribui para o progresso social, ao tempo em que proporciona a experiência da sociabilidade e de aprender a compartilhar a vida laboral. Sua profissão é sua oportunidade de demonstrar competências e habilidades.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 20

  Independentemente de você ganhar dinheiro com seu trabalho, procure realizá-lo com ética, com disposição e com o objetivo de aprender com as atividades que executa. Trabalho é exercício para o desenvolvimento de habilidades úteis ao Espírito. Portanto, planeje sua execução, utilizando sua criatividade, a fim de minimizar os efeitos da rotina. Quando seu trabalho implicar relacionamento com pessoas, observe cada uma delas, tentando compreender suas motivações, seus interesses e suas inquietações, oferecendo-lhes o acolhimento da compaixão e buscando não ultrapassar os limites estabelecidos pelo ambiente.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 19

  Busque uma profissão em que sua ética possa ser cumprida, sua competência possa ser estimulada e sua espiritualidade seja respeitada. Profissionalizar-se significa poder atuar de acordo com boas práticas laborais, saber agir dentro de técnicas usualmente consagradas e sempre considerar que o fruto do trabalho deve atender ao ser humano em sua dignidade. Mesmo que seu trabalho seja executado diretamente com máquinas, não deixe de se relacionar com pessoas, ampliando suas interações relacionais para, assim, ter campo propício para o exercício da compaixão, da solidariedade e do amor.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 18

  Em seu ambiente de trabalho, nunca se esqueça da solidariedade, da empatia, e da compaixão pelos seus colegas que porventura não tenham alcançado a serenidade já conquistada por você. Torne-se um bom empregado ou um bom patrão, exigindo de si mesmo o melhor que pode oferecer profissionalmente, pois, assim, todos ganham. Independentemente de estar fazendo ou não o que gosta em seu trabalho, busque desempenhá-lo bem, cumprindo suas obrigações, com a consciência do dever cumprido. Sua Consciência deve ser o lugar mais harmonioso e mais sereno possível, onde você sempre estará morando.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 17

  A vida em família pressupõe afetividade, solidariedade e amorosidade, para que todos se alimentem mutuamente do amor. Trata-se de uma célula viva para que a sociedade progrida influenciada pela força do amor e cada Espírito sinta sua força propulsora na própria vida. A compaixão é gérmen do amor ao próximo, embrião que permite a empatia, a solidariedade e a caridade. Impulsionado pela compaixão, o Espírito vive significativas experiências que o capacitam a manter a harmonia em família e a criar uma positiva imagem de si mesmo, correspondente à sua íntima natureza.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 16

  A compaixão espontaneamente aplicada favorece seu equilíbrio emocional, proporcionando sua sintonia com pessoas harmonizadas, além de favorecer que os outros permaneçam em paz. O estado íntimo de compaixão pelas pessoas torna você uma espécie de farol que ilumina à sua volta, irradiando solidariedade e influenciando, inclusive, aqueles que porventura se encontrem emocionalmente instáveis. O permanente estado de compaixão, vivenciado no seio familiar, contagia o grupo, criando uma psicosfera saudável, na qual todos se colocam com disposição para a solução de conflitos comuns.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 15

  Sua família é porto seguro e local de refazimento para a conquista de inúmeras habilidades evolutivas, em cujo ambiente você permuta valiosas experiências. É ali, no cultivo da compaixão, do afeto e do amor, que você constrói as bases transcendentes em seu coração, que favorecem o sentimento de íntima conexão com o Divino. Quando você experimenta amar uma pessoa com a qual estabelece relações fraternais, vivenciando emoções que lhe proporcionam felicidade, compreende melhor o sentido e o significado da existência humana. Viver em família implica pertencimento e valorização da condição humana.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 14

  A família é o ambiente onde a compaixão precisa ser sempre exercida, pois seus membros devem reciprocamente cuidar uns dos outros. Em condições diferentes, quando não haja união familiar, busque harmonizar os diversos interesses, evitando tomar partido ou promover o acirramento das contendas. Nas discussões domésticas, não deixe de ter compaixão, sobretudo por aqueles que ainda não alcançaram o equilíbrio que lhe é natural. Considere que seu posicionamento em delicadas questões domésticas pode ser um fator de pacificação de desavenças que se arrastam por muito tempo, inclusive oriundas de experiências que aconteceram em vidas passadas.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 13

  Estabeleça relações amorosas que lhe tragam crescimento espiritual e também proporcionem o melhor para o outro, pois toda evolução acontece no compartilhamento de experiências. Torne suas relações amorosas motivo de alegria, de disposição para viver e de atualização evolutiva, para que, em seu coração, tais sentimentos permaneçam para sempre. Relações amorosas são experiências significativas que proporcionam a integração de habilidades relacionadas à capacidade afetiva. É nas relações amorosas que o sentimento do amor se inicia, se fortalece e se desenvolve, tornando permanente a capacidade de amar.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 12

  Tenha compaixão em suas relações amorosas, sobretudo quando observar a dificuldade do outro em atender às suas expectativas ou em seus momentos difíceis. Não exija de alguém que seja igual a você, pois haverá dificuldade em sua autotransformação, paralisando seu processo de crescimento pessoal. A habilidade de ceder, de renunciar e de auxiliar o outro aparecerá na medida em que você utilizar a compaixão, pois seu coração perceberá as necessidades do outro e o que é melhor para ambos. Relações amorosas conjugais são oportunidades de crescimento espiritual para ambos, pois são dois Espíritos em uma experiência de compartilhamento de afeto e amor.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 11

  A qualidade do relacionamento que você estabelece com cada pessoa define parte de sua personalidade, modela seu destino e mostra como se encontra sua Consciência. Muito importante é a consciência de que você tece suas relações e nelas se projeta tal qual seu íntimo se estrutura, tornando-as uma representação de seus desejos e dificuldades. Assim considerando, inclua a compaixão no trato com os outros, para que haja renovação em você mesmo, promovendo mudanças significativas em sua personalidade. Todos ganham quando você emite o sentimento da compaixão, sobretudo aqueles que necessitam minorar suas dores e sofrimentos.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 10

  Utilizando-se da compaixão e da política de boa vizinhança, estabeleça, como norma pessoal, a construção de bons relacionamentos e boas amizades. Em todos os ambientes por onde você circula, construa uma atmosfera favorável de paz, de harmonia, e revele espírito de solidariedade. Deixe sempre um rastro de harmonia por onde você passar, manifestando sua compaixão pelas pessoas, sobretudo por aqueles que sejam colocados em evidência negativa. Para todos, dê a face divina de sua compaixão, manifestando amor à vida, disposição para o viver e alegria pela existência.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 9

  Sua compaixão pelo outro é uma arma para superar tudo quanto se manifeste como difícil prova a ser vencida. A vibração da compaixão coloca o Espírito em condições de enfrentar todo e qualquer desafio no contato com quem se interponha em seu caminho. É garantia de equilíbrio emocional e de serenidade ante desarmonias exteriores. Portanto, em situações nas quais você necessite de equilíbrio emocional, sempre coloque à frente sua compaixão por aquele que se mostre desestruturado e sem controle de si mesmo. Mesmo que o outro esteja em desequilíbrio, ofereça-lhe sua serenidade e compaixão.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 8

  Emita sempre boas vibrações para seus amigos, independentemente de estarem distantes de você ou de não os ver há muito tempo. Onde eles estiverem, receberão sua energia amorosa, ampliando sua disposição em viver. Tudo que você deseja para alguém se torna sua identificação vibracional. Portanto, sempre emita o que de melhor há em você, para que sua consciência se acostume a manifestar sua essência. Em torno de sua aura, vibra sua íntima natureza, mesmo quando condições adversas estejam acontecendo. Desse modo, sempre considere que você foi gerado pelo Divino.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 7

  Dê a seus amigos o seu melhor, para que eles se tornem o melhor exemplo de você mesmo. Sua compaixão é garantia de que eles sempre terão seu olhar compreensivo ao lado do permanente desejo de que sejam felizes. Ofereça a eles sua inteligência, seu melhor sentimento e sua experiência de vida, pois são eles que apresentam você à sociedade como uma pessoa com a qual mantêm ótima relação de amizade. Quando seus amigos demonstrarem apreço pela sua amizade, transfira para eles o mérito dessa conquista, dizendo que o que lhe oferecem é muito caro.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 6

  Tenha compaixão por seus amigos, sobretudo quando eles erram a seu respeito ou quando deliberadamente se distanciam de você. Todas as vezes que você observar alguma fragilidade em um amigo, lembre-se de que sua compaixão poderá proporcionar a ele o necessário despertar para experiências transformadoras. Amigos são como partes de você, que se estendem para encontrar um meio de se perceber no compartilhamento do que se passa em sua mente. Sua amizade funciona como um suporte para que a vida seja menos dura e mais prazerosa.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 5

  Alimente sempre a compaixão em você para que a chama da solidariedade nunca se apague de seu coração. É essa chama que põe você em contato com sua dimensão emocional, facilitando a integração de novas habilidades em suas muitas experiências da vida. A compaixão estimula sua conexão com as Forças Superiores da Vida, proporcionando a ampliação de sua Consciência, o que favorecerá o encontro consigo mesmo. Guarde a certeza de que a compaixão que você é capaz de sentir, quando naturalmente utilizada, influencia pessoas para que contribuam para redução do sofrimento na Terra.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 4

  A força criativa da Vida nasce na intimidade do Espírito, levando-o ao encontro de si mesmo, do sentido e do significado de sua existência. Quando esse impulso para viver é acompanhado da compaixão, você compreende melhor suas motivações, ressignifica seus equívocos e se torna mais apto a entender o outro. Sentir compaixão é conectar-se à Vida, atuando a serviço do Divino pelo valor que atribui ao trabalho de minorar a dor e o sofrimento do outro. A participação do ser humano na modelagem do Universo, para a construção de um mundo melhor, o coloca como coautor do próprio destino.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 3

  Ter compaixão é atuar a favor da Vida para que todos possam receber de você o que lhe foi gratuitamente doado pelo Criador, tornando-se Seu legítimo agente de transformação. Seu papel no mundo inclui sua autorrealização, bem como a contribuição para a sociedade, que lhe possibilitou atingir sua máxima conquista. A disposição gerada pela sua compaixão é capaz de tornar sua vida mais produtiva, saudável e criativa, graças ao processo de retroalimentação de sua força interior. Sempre se lembre de sua compaixão no trato com o outro, cujo poder o impulsiona a autodeterminar-se.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 2

  Busque utilizar sua compaixão no trato interpessoal, pois nem sempre é possível perceber a dor ou o sofrimento do outro, cuja necessidade não transparece visivelmente. Todo ser humano carrega suas dores e suas feridas íntimas. Algumas já cicatrizadas, outras abertas à espera de serem curadas. Sua compaixão pode ser o fator que dará início ao processo de harmonização interna do outro. A vibração que você emite pela compaixão que sente é sutilmente absorvida pelo outro como um bálsamo para sua dor ou sofrimento. A energia da cura que emitimos alcança o coração de quem dela necessita para encontrar sua paz.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Compaixão no dia a dia 1

  Ter compaixão é desejar minorar a dor ou o sofrimento pelo qual alguém esteja passando, mobilizando suas melhores energias em seu favor. É ter empatia e solidariedade quando o outro se encontrar em condições adversas mesmo que não possa agir para eliminá-las. Sua compaixão é energia fluídica em favor do outro, independentemente que a solicite ou que perceba sua recepção. No seu dia a dia, no trato natural com o outro, enderece-lhe o amor que nasce espontaneamente de seu coração para que harmonize seu mundo íntimo, tornando-o pacificado.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

Afeto no dia a dia 121

  Jesus tornou-se símbolo da humildade sábia, do amor incondicional e do Espírito livre e perfeitamente consciente de sua íntima e profunda conexão com o Divino. Sua filosofia se espalhou na Terra, alcançando todas as religiões, que passaram a incluir, nas interpretações de seus próprios conceitos, o modo altruísta de enxergar o Espírito, conferindo-lhe o título de Luz do Mundo. O reino a que ele se refere, exaltando suas características, sendo propriedade de todo ser humano, sem distinção de qualquer natureza, constituindo-se como elemento estrutural do ser, é sua imortalidade, que se revela na continuidade do Eu.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 120

         Jesus, como todo mestre, procura levar o indivíduo a ter conhecimento sobre a vida, as relações interpessoais e sobre a pessoa humana, transportando-a à sua condição de ser Espírito. Suas parábolas, traduzindo conhecimento em sabedoria, atingem em cheio a razão e o coração, conduzindo a novos modos de entendimento da vida. Suas palavras parecem querer levar a pessoa a se tornar melhor, a ter mais compaixão e a desejar manifestar sua afetividade. Distanciado do poder, longe da posse material, parece querer levar o ser humano para além de seu tempo, a um lugar no qual reinam a bondade, a sabedoria e o bem-estar de todos.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 119

  Independentemente de sua opção religiosa, ou ainda que não a possua, compreenda a mensagem de Jesus como um apelo à Consciência para sua real importância e para a exuberância do Espírito que você é. Em sua mensagem, pode ser observada a tentativa de levar o Espírito a uma condição de autopercepção superior aos limites naturalmente estabelecidos pela Dimensão Material. Em sua essência, a mensagem de Jesus é atemporal, vai além da cultura e promove o desejo de autodeterminação do Espírito. Longe de ser separatista, estimula a fraternidade e a alteridade do ser humano.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 118

  A mensagem de Jesus contempla, por sua amplitude, inúmeras interpretações e usos. Uma delas é o chamamento para que a Consciência perceba a imortalidade do Espírito e conceba a Dimensão Espiritual. Ainda distante do uso pertinente a essa percepção, o ser humano emaranha sua mente em conceitos contraditórios, apartados de sua condição imortal. Em momentos oportunos, Jesus demonstrou sua afetividade acolhendo aqueles que se mostravam aflitos, doentes e necessitados de amor. Sua mensagem compreensiva, dirigida aos diferentes tipos humanos, incluiu todos que o procuraram para beber da fonte de sua sabedoria.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 117

  Quando você decidir viver maritalmente ao lado de alguém, identifique se há desejo de permuta de energias prazerosas, se há identidade de valores éticos, se existem propósitos compartilhados e, por último, se existe o sentimento de amor. Quando um desses fatores se encontra ausente, busque antecipadamente trabalhar pela sua construção, tornando a questão consciente para ambos. Sempre que possível, renove os fundamentos de sua relação, para que ambos alcancem seus objetivos e possam adquirir as habilidades desejadas. Cuide para que sua relação não se deteriore, permanecendo com atenção constante no envolvimento afetivo que solidifica a união.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 116

  Toda experiência vivida a dois é como um casamento, pois há de haver renúncia, compreensão e comunhão de energias a serviço de um único propósito. Somar habilidades, dividindo o mérito das vitórias, contribui para um maior esforço nas experiências realizadas em grupo. Portanto, busque sempre oferecer seu esforço na realização de experiências a dois, incentivando o outro a também dar o seu melhor. Duas pessoas unidas pelo amor tendem a viver em plenitude, realizando suas vidas em consonância com os Desígnios Divinos. Na vida a dois, busque sempre a comunhão de propósitos, a serviço do amor.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 115

  Casar-se com alguém é querer ser feliz e simultaneamente propiciar que o outro também alcance sua felicidade. É compartilhar, como Personagem, uma experiência espiritual para aquisição de importantes habilidades, permutando afetividade e compartilhando o melhor de si mesmo. Na experiência da vida a dois, o Espírito aprende a dar ao outro o direito de opinar sobre sua vida, a reduzir o poder pessoal sobre o próprio destino e a vivenciar a empatia. Dividir responsabilidades, somar sabedorias, multiplicar alegrias e diminuir orgulhos são atitudes que se aplicam nas mais variadas experiências da vida a dois, sobretudo no que diz respeito à convivência harmoniosa.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 114

  Casamento é união afetiva a serviço do crescimento mútuo. Casar é unir propósitos para que a vida aconteça no interior de cada um. Antes de decidir se casar com alguém, faça-o consigo mesmo, a fim de não exigir do outro o que lhe cabe conquistar. O casamento consigo mesmo, antes de casar-se com alguém, é receita para construir uma relação saudável e feliz. Preencher-se psicologicamente é não projetar suas necessidades internas no outro, permitindo que o real sentimento de amor aconteça. Ofereça ao outro sua afetividade, sua felicidade e o desejo de compartilhar a vida, estimulando-o a que faça o mesmo.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 113

  Expiações são predisposições do destino que se materializaram pela falta de alguma habilidade a ser conquistada. Entenda-as como ocorrências de curto espaço de tempo, que se dissiparão enquanto você integra habilidades úteis à sua evolução. Nesse período, não deixe de manifestar sua afetividade e amorosidade, pois uma dor ou um sofrimento não cessam as qualidades do Espírito. Esteja sempre confiante, na certeza de que não há dor que não tenha fim nem felicidade que não venha a ser sentida. Sua vida é um presente divino a ser desfrutado com gratidão.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 112

  Ao perceber que dificuldades se avizinham, evite considerá-las como injustas ou como punições a você dirigidas. Tudo tem seu significado a ser decifrado por você. Não se esqueça de que sofrer decorre do modo como você encara a experiência aversiva. Elimine o medo, a insegurança e a expectativa ilusória de soluções mágicas. Encare a experiência com serenidade, aprendendo a cada passo dado, consciente de que algo maior sempre atua para que o Espírito alcance sua felicidade. A afetividade é uma energia que abastece seu coração para uso nos tempos difíceis.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 111

  Quando você perceber que pode estar passando por alguma expiação, não perca sua paz nem sua disposição de viver. Considere fundamental a busca do significado profundo da experiência que está acontecendo com você. Tudo tem um propósito maior, pois o que acontece lhe pertence, para que você integre alguma habilidade inibidora de qualquer tipo de sofrimento. Nos momentos de sofrimento, não deixe de lado sua afetividade para com as pessoas, considerando que ninguém merece sua provável insatisfação com a vida. Procure sempre doar o que tem de melhor, mesmo quando a dor estiver visitando você.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 110

  Ante provas difíceis, circunstâncias penosas ou dores lancinantes, nunca se esqueça de que você mesmo pode começar a modificar seu destino a partir da certeza de que há um propósito a ser compreendido. Em toda experiência humana, há, pelo menos, uma lição a ser aprendida, cuja integração de seu significado liberta o Espírito, ampliando sua Consciência. Nas experiências em que não foi você diretamente o causador dos reveses inesperados, considere que se trata de recado direto para imediata mudança de atitudes, de ideias ou de sentimentos.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 109

  Sua capacidade afetiva, aliada à felicidade de existir, lhe garante o combustível necessário para todas as jornadas que vier a empreender. Uma vez feliz, você pode compartilhar com as pessoas que contracenarem com você, sem receio de perda, a energia gerada pela felicidade conquistada. Nada tema quando o amor chegar a seu coração, pois se trata da mais alta conquista evolutiva, a partir da qual tudo é felicidade e realização da razão máxima para existir. Afetividade e felicidade combinam com o amor à vida, ao destino e a todo aquele que cruzar em seu caminho compartilhando experiências significativas.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 108

  Guarde sempre, em seu coração, a alegria de viver, a segurança de agir no bem e o sentimento de realização em consonância com o Divino. Em tudo que você intencionar fazer, ou que esteja fazendo, inclua sua alegria interior, gerada pela certeza de sua imortalidade e pela consciência em paz por agir no bem. Em seu coração, abrigue o amor que é ou foi capaz de sentir por alguém, considerando-o uma conquista que marcou sua habilidade em poder repeti-lo a qualquer tempo. O amor que foi sentido assinala a certeza de poder, em outro momento, vivenciá-lo novamente.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 107

  Considere possível irradiar sua felicidade, de forma a influenciar pessoas a obtê-la quando no contato com você. Aproveite sua influência positiva para tratar as pessoas com afetividade, envolvendo-as na mesma alegria de viver que caracteriza sua existência. Ser feliz é sentir que realiza conscientemente sua Designação Pessoal, percebendo que a vive com leveza, serenidade e em harmonia com o mundo. Sua alegria deve ser suave, amorosa e profunda, inundando sua vida de experiências ricas que lhe tragam autoconfiança e certeza de íntima conexão com o Divino.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 106

  Utilize sua afetividade com alegria, em paz e transbordando sua felicidade de viver. Sua felicidade natural deve ser fruto da consciência de ser imortal e de que seu destino lhe pertence. Nada nem ninguém lhe retirará sua imortalidade, muito menos a continuidade de seu Eu após a morte. Atue com determinação e com a certeza de que suas conquistas internas são inalienáveis. Perceba-se como centro de si mesmo, irradiando sua afetividade por onde estiver, sentindo-se feliz por doar o melhor de sua essência. Sua felicidade é conquista pessoal baseada na consciência de sua imortalidade e no sentimento íntimo de conexão permanente com o Divino.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 105

  Compreenda que o Criador da Vida não se encontra à espera em algum lugar, para que você O encontre, nem estabelece condições para que você O sinta, pois nunca esteve desligado de Sua obra. Mais do que a seu serviço, Deus permeia tudo, representando-Se de diferentes formas e modelos, atendendo ao que a mente humana admite como concepção. Para que sua mente, de acordo com sua plasticidade, conceba o Criador da Vida da forma mais próxima do real, é preciso estar dotada da mais alta capacidade de amar e que seu proprietário já tenha adquirido a total consciência de sua imortalidade.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 104

  Quando você utiliza sua afetividade em nome de Deus, está agindo com humildade, sutileza e tocando o mais profundo do coração humano. Portanto, aja consciente do tamanho de sua responsabilidade. O Deus em que você acredita certamente estará a serviço da fraternidade, da inclusão e da aceitação de todas as formas de concebê-Lo. Em nome de seu Deus, sempre atue de forma amorosa, afetiva e compreensiva, demonstrando semelhantes atributos divinos. Diferentes concepções a respeito do Criador correspondem aos aspectos culturais e espirituais das sociedades, bem como aos estágios em que se encontra a mente humana.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 103

  Abstraindo-se da real existência de Deus, a palavra é resultante de uma ideia que o ser humano faz a respeito de algo que a tudo criou. Essa palavra, em sua mente, produz o efeito de pacificar, de equilibrar e de estabelecer uma disposição natural de viver. Considere que, independentemente da existência de Deus e de como ocorre sua atuação em sua mente, você é quem dirige o poder que é exercido em sua vida. Entenda que o Criador da Vida é mais do que você é capaz de conceber, opera de uma forma inacessível à lógica humana e difere de toda e qualquer descrição estabelecida pelas religiões.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.

Afeto no dia a dia 102

  O Criador da Vida oferece o existir para que o Espírito adquira a consciência de seu papel na Criação. Esse papel implica a realização máxima de si mesmo, a calibragem da intensidade de seu impulso para viver e a utilização de sua tendência ao amor. Em tudo que você fizer, nunca se esqueça de que a ideia de Deus é um fator de equilíbrio psíquico, de harmonização das ideias e de retomada da própria consciência de si. A relação entre criatura e Criador deve contemplar a afetuosidade típica dos momentos íntimos, amparados na confiança mútua.

Extraído do livro Afeto no dia a dia.