A espiritualidade em suas relações amorosas não distingue escolhas religiosas nem privilegia a própria, compreendendo o valor da fé de cada ser humano como patrimônio exclusivamente pessoal. O amor não privilegia a própria religião, pois aceita o outro como ele é, sem cooptá-lo, exigindo-lhe semelhante fé, nem a ele submetendo-se para agradá-lo. Nas relações amorosas, as exigências e patrulhamentos ideológicos em matéria de fé costumam afastar os casais em face da competição e do desejo de transformar o outro em seu confrade. Só o amor une para sempre.
Extraído do livro Amor no dia a dia.
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