O
Espírito deve descobrir a própria liberdade de agir, dela tomar consciência e desfrutá-la,
em meio a tantas proibições, evitando feri-las, o que lhe trará satisfação
pessoal e proporcionará o bem-estar coletivo. Quando pertinente, deve aprender a transgredir, assumindo total
responsabilidade pelos próprios atos. Transgredir, visando o bem comum, mesmo
estando sujeito às sanções sociais e às admoestações coletivas, é uma arte a
ser aprendida, pois denota inteligência e desejo de libertar-se das convenções
aprisionantes. Sempre que normas
coletivas firam o direito de todos e impeçam o desenvolvimento da sociedade
para que haja paz social e exercício pleno da cidadania, cabe a desobediência
civil. Tal desobediência representa o impulso ao crescimento e ao surgimento de
novos modelos de progresso social. O uso pleno da liberdade se dá à medida que se tomam
algumas decisões na vida, utilizando-se principalmente da criatividade, da
intuição e da consciência de ser Espírito imortal nos atos comuns da vida, de
forma madura e autodeterminada. Ser livre é mais do que fazer o que quer sem a
menor preocupação com os resultados, pois é preciso ter senso de propósito para
que se aproveite a prerrogativa da autonomia no viver.
Extraído do livro O Bom da Vida.
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