A
companhia de uma pessoa não pode ser algo “comprado” nem coercitivo, pois a
espontaneidade é componente natural de bons momentos de prazer com alguém. Uma
boa companhia sabe quando sua presença não acontece por interesses outros que
não sejam o simples prazer da presença. Quando o interesse não é explícito,
existindo algo sub-reptício na relação com alguém, o prazer da companhia se
torna artificial, dificultando a possibilidade de acontecer uma boa
experiência. O estado de solidão de algumas pessoas pode ser decorrente da
inabilidade em construir sólidas amizades ou de proporcionar boa companhia aos
outros. Sendo por este motivo, cabe a prevenção assim como, a qualquer tempo, a
abertura para novas amizades, sobretudo na “terceira idade”. O bom da vida deve
ser experimentado em qualquer época, sob qualquer circunstância e sem a menor
preocupação quanto ao julgamento coletivo.
Extraído do livro O Bom da Vida.
Prazer de minha vida sentir
ResponderExcluiro florido amenizado dos tons
fortes de nossa união,
como resplandecente de todos os dons
interessantes,
no interesse subterrâneo espontâneo,
que explode no consciente momentâneo.
Prazer do ser em existir
com saudade prévia da partida e sem chegada,
que pudesse marcar o dia
que o amor aconteceu de forma inesperada.
Prazer na posição em ser
o singular que faz enaltecer
tua presença num momento não marcado,
totalmente inundada de lembrança
pelas horas já vividas pelo espaço
que no tempo procurado não se acha,
mas se assenta pela mente relembrada
vendo Deus em meu cenário,
vendo a Deus pelo meu beijo imaginário!