terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ignorância Verdadeira

Ignorar é desconhecer as matrizes que geram uma informação; é de fato não saber o significado de algo ou de como agir em determinada situação. Trata-se de não se ter domínio de fato de algo com o qual se lida. Há quem pensa saber sobre algo, apenas por ter tido informações, lido ou ouvido falar. Simplesmente tomaram ciência, mas não internalizaram. A ignorância verdadeira é aquela que se sabe possuir por não se ter integrado totalmente os paradigmas referentes ao conhecimento de algo. Os que pensam que sabem sobre algo, mas que, sob certas circunstâncias, demonstram inaptidão ou incapacidade, não admitem a ignorância verdadeira. Admiti-la implica em estar sempre disposto a aprender. Todo conhecimento, portanto, é provisório, relativo e adequado ao presente. Quanto mais me conscientizo de minha ignorância verdadeira, mais aprendo e me aprofundo sobre o saber a respeito da vida. Como exemplo, cito o amor. Creio que a maioria dos seres humanos “sabe” o que é o amor; no entanto, em várias situações, demonstram total ignorância de como senti-lo, praticá-lo ou demonstrá-lo. Melhor seria admitir a ignorância sobre o amor. Quanto mais declare sua ignorância verdadeira, mais se aproximará das disposições em aprender.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Destino

Algo improvável, mas sempre alvissareiro. Não o tema. Ele é maleável e pode ser modificado a qualquer tempo. O futuro do ser humano será o que da vida fizer, o que tecer e o que idealizar. Fatores imponderáveis contribuirão para a vivência das experiências no tempo. Porém, sua consciência, que se amplia gradativamente, vai reduzindo as interferências, antes absolutas. O Eu da Consciência, representação máxima do Espírito na dimensão em que se situa, tornar-se-á o senhor do próprio destino à medida que realizar o que de fato é: amor, puro amor. Seu futuro será a soma de suas escolhas, de sua visão de mundo, das contingências supra-arquetípicas menos seu carma negativo. Não temer o futuro é construí-lo segundo propósitos altruístas, no desejo constante de realização pessoal e coletiva.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Guarde Sempre

O bem que fizerem a ti...

O sorriso de gratidão...

O coração em alegria pelo perdão sincero...

A mente em harmonia no desejo do bem...

A oração em favor de alguém...

A compaixão pelo outro em equívoco...

O amor da mãe que o trouxe ao mundo...

A esperança em Deus...

A consciência em paz...

A certeza da própria imortalidade...

O respeito ao próximo...

A ignorância verdadeira...

O desejo de servir e amar indistintamente.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Apaixonadamente

Quero ver a luz. Quero sentir o coração de alguém em meu coração. Quero estar num locus virgo. Quero beber diretamente da fonte onde se situa a matriz da vida. Quero ouvir o segredo do Universo. Quero penetrar nos mistérios ocultos para iluminar minha consciência. Quero manter contato com o bem do bem, como o amor do amor e com a paz da paz. Querendo amar, fui ao contato com o mais pobre e o mais rico, com ambos vi a sede de amor. Quero receber os ensinamentos dos grandes Mestres, mesmo sabendo que ainda me vejo um simples discípulo. Quero sentir meu ser se ampliar num êxtase de infinito bem estar quando contemplar as maravilhas do Criador em belíssimas paisagens espirituais. Quero amar intensamente, com todas as forças e com todo o meu ser. Quero a vida. Quero viver apaixonadamente.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sempre Presente

Desistir? Talvez.

Descansar? Quando necessário.

Trilhar outro caminho? Muito provável.

Retroceder? Sob certas circunstâncias.

Reagir? Com sabedoria.

Calar, quando deveria falar? Repensar para outro momento.

Sair do sério? Oportunamente.

Solicitar ajuda? Quando adequado.

Apaixonar-se? Nunca deixar de experimentar.

Ganhar? Quando souber gastar.

Religião? Desde que não culpe ou oprima.

Espiritualidade? Com consciência da própria imortalidade.

Acima de tudo, amor; mesmo quando houver raiva, medo ou solidão, o amor deve ser sempre presente.