A vida na matéria nos convida
ao contato constante com as emoções, exigência comum nas relações
interpessoais. Sem lidar com a dimensão emocional, não se consegue enxergar o
bom da vida em sua totalidade. Muito embora se possa encontrar prazer,
satisfação e aprendizado numa vida em que se utiliza muito mais do mundo
mental, objetivo e racional, perde-se uma parte do bom da vida associada ao que
o Criador reservou exclusivamente para o contato com as forças instintivas do
Universo. O mundo das emoções pertence à dimensão não física, imaterial;
portanto, é aquele que insere o Espírito no domínio do que o credencia a
vivenciar experiências transcendentes. Nessa dimensão é que se apreende as leis
de Deus, cujo conhecimento liberta o Espírito das contingências materiais. As
experiências não emocionais ocorrem para que o Espírito se credencie a vivenciar
de forma consciente os sentimentos que surgem de sua própria essência.
Extraído do livro O Bom da Vida.
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