sábado, 28 de setembro de 2019

Amor no dia a dia 68

Quando for necessário consolar alguém que vive o momento da desencarnação de um ente querido, ofereça-lhe a certeza de que a vida continua e de que ninguém fica ao desamparo na passagem de uma dimensão para outra. Quando reencarnamos, mesmo que, porventura, tenhamos um passado delituoso, somos recebidos em uma maternidade na Terra, portanto, também teremos quem nos acolha em nosso retorno. O amor de Deus, manifestado nas criaturas humanas, sobretudo naquelas espiritualmente mais adiantadas, acolhe justos e injustos.



Texto extraído do livro Amor no dia a dia.

Um comentário:

  1. Me via assim
    na lacuna da memória
    de um dia,
    em que pudesse descer do monte
    e dizer do murmúrio do urso,
    da serpente e da águia
    que me seguem
    onde me enclausuro,

    para espalhar a sabedoria ao homem,
    um animal, em sua própria rede
    desde sempre,
    não liberto, desconexo,
    sem a vertente da água cristalina
    refletindo o não saber,
    perdido na sede de conhecer

    o interior do um sol clareador
    que a todos beneficia,
    quando o dia se doa ao portador
    do bem e do mal,
    simples conhecedor que das luzes
    atravessaria o fio entre
    o humano e o irracional,

    mas que permanece alienado
    em suas correntes mais íntimas
    que o satisfaz,
    na música de sua dança mais faceira,
    que o coloca no pedestal

    imunizado na pequena sanidade
    que o leva ao seu destino,
    vida e habilidade,
    sua mais santa felicidade.

    ResponderExcluir