Pense sempre na caridade que liberta, como uma gradativa substituição à
que apenas minora momentaneamente o problema do outro. Sempre que possível, sem
necessariamente bloquear o desejo de ajudar nem frustrar o atendimento ao que o
outro lhe pede, objetive a caridade que emancipa o outro, em lugar da que sacia
a necessidade momentânea. Se alguém lhe pedir o que necessita para sua
subsistência, não é um mal atender, porém busque ensinar-lhe a conquistar pelo
trabalho digno. O bem não deve demorar, mas o esforço para tê-lo necessita do
sacrifício de energias, da disposição para aprender e da vontade para sair da
inércia.
Extraído do livro Caridade no dia a dia.
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