sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Caridade no dia a dia 103



Pense sempre na caridade que liberta, como uma gradativa substituição à que apenas minora momentaneamente o problema do outro. Sempre que possível, sem necessariamente bloquear o desejo de ajudar nem frustrar o atendimento ao que o outro lhe pede, objetive a caridade que emancipa o outro, em lugar da que sacia a necessidade momentânea. Se alguém lhe pedir o que necessita para sua subsistência, não é um mal atender, porém busque ensinar-lhe a conquistar pelo trabalho digno. O bem não deve demorar, mas o esforço para tê-lo necessita do sacrifício de energias, da disposição para aprender e da vontade para sair da inércia.

Extraído do livro Caridade no dia a dia. 

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