Cuide para que sua caridade não vicie o outro nem contribua para que se
mantenha na mendicância. Ao sentir o impulso para doar, avalie o que, de fato,
o outro precisa para que a doação atinja o alvo em sua precisão. Nem sempre, o
que é pedido deve ser dado e o que você considera necessário é aquilo que o
outro deve receber. O crivo precisa conter o que, de fato, tornará o outro
livre da necessidade de pedir. Verifique se sua doação atende a carências suas
projetadas no outro ou se o apelo ouvido se dirige a sua condição socioeconômica
sem que efetivamente possa resolver o real problema do outro.
Extraído do livro Caridade no dia a dia.
Mundo grande mundo livre
ResponderExcluirna medida justa
na justa medida
de se doar o que é preciso,
no espelho que reflete
o medo que aparece
de se ver sem bom juízo.
Jogar o mundo
em suas vestes é preciso
e saborear o peso da leveza
na profundidade
de sua terra em fortaleza,
é preciso a aspereza
que reflete a bondade
de um coração de verdade?
e ver Deus coroando
os reflexos nossos
em nossas medidas
e profundidades,
é preciso ver Deus de verdade.