quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Perdão no dia a dia 35

Na convivência doméstica, estabeleça relações de amizade que vão além dos laços de sangue, pois o parentesco cessa com a morte do corpo físico, e os amigos são para sempre. Mesmo que sinta antipatia por algum membro da família, emita vibrações positivas, a fim de viabilizar o caminho do perdão. Conviver é renunciar ao egocentrismo, encontrando um meio de equilibrar e compatibilizar ideias para a convergência de soluções. Seja sempre receptivo ao outro, mesmo se ele se colocar contra você. A verdade não é posse absoluta de ninguém, mas o perdão pode ser patrimônio de todos.


Texto extraído do livro Perdão no dia a dia.

2 comentários:

  1. Verdade essas suas colocações. Achamos nos amigos mas que não familiares.

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  2. Ventos flamejam a trazer sabedoria,
    olhos estertores desagregam, não veem o covil
    na ambição do povo que se prende,
    aves de rapina se unem no crivo que desfalece com o erro
    obscuro pelo mundo

    imundo dos imundos que não floresce,
    e as velas sombreiam pelas terras nos aceites beneméritos
    do desgoverno chamado obscuro,
    que nas profundezas do engano permeia toda gente e toda terra.

    Glória reprimida do grande homem desvalido,
    não enxerga a sorte e a ambição do humano que sufoca
    ante a arbitrariedade insaciável
    na recusa de achar seu único prêmio pela vida,
    seu bem maior,
    na sabedoria que foge à regra do idiota que soberba a aviltes de grande herói
    dele mesmo coroado,
    onde mais e sempre mais vítimas confundidas na desordem milenar
    da ignorância implacável,
    embusteira como companheira
    de vozes que se dizem alvo de comando

    do comando desordenado,
    enquanto flores e répteis se abraçam
    e lhes resta só a ver
    o mais dos homens iludido,
    vozes insurgindo contra leis de sua ordem,
    em sua alma rasgada pela fúria desmedida
    entornando o coração à última esperança
    de entender o inelegível.

    Angústia e altivez esfacelada pela turba ensaiada,
    pobremente uniformizada,
    sombras funestas se aglomeram
    e entornam esganando o que resta
    de um homem, pobre mulher, chorosa criança,
    famílias atrofiadas na ganância de reinado bestializado.

    Traz a memória a história enlameada e percebem,
    ainda cedo passam a ver
    e correm à luta armada pela claridade das idéias
    não se deixam mais enganar, e se amam,
    carregam o dia na montanha pela névoa dissipada
    enquanto é hora

    enquanto o canto da rapina se acalma
    e a prole ainda pelo corpo vai e segue
    ilumina o que resta em cada dia,
    correndo pela terra encorpa o sangue derramado,
    não mais volta e corre mais

    encosta a fronte e mais chora,
    enquanto é tempo ainda é hora.

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