Case-se consigo mesmo, pacificando seu mundo interior, eliminando demandas e exigências para que o outro lhe resolva a vida e evitando projetar nele suas sombras e necessidades primárias. Evite partir para uma vida marital acreditando que o outro o fará feliz, pois cada um é que deve construir, em seu mundo íntimo, o que pretende alcançar na convivência a dois. Ninguém é obrigado a corresponder ao ideal de pessoa sonhado pelo outro para atingir suas necessidades existenciais, pois só o próprio é capaz de dissolver a perfeição que projetou na relação. Duas pessoas que decidem se casar devem compreender que terão de compartilhar suas habilidades em meio às inabilidades de cada um, buscando eliminá-las.
Extraído do livro Ética no dia a dia.
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