Perdoar não é esquecer a experiência motivadora do conflito, pois os acontecimentos vividos podem permanecer na memória por muito tempo. Para que não incomodem, os fatos devem ser ressignificados, sob o olhar da compreensão, sem julgamento de quem tem ou não razão. Para que não reverberem negativamente, trazendo mal-estar à consciência, é preciso se colocar no lugar do outro, dando-lhe o benefício da ignorância. Querer esquecer sem resolver é arquivar um núcleo emocional que poderá ser exteriorizado à revelia do eu da consciência, surpreendendo seu portador.
Extraído do livro Perdão no dia a dia.
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