Nas
experiências em que a Vida lhe retirar o poder ou o status social, considere que se trata de um convite desafiador ao
seu desapego e à aquisição da humildade. Não culpe simplesmente o sistema ou
alguém que deliberadamente agiu contra você. Perdoe sempre, pois a ninguém
pertence o poder senão àquele que o concede a outrem. A ocupação de cargos
importantes decorre da necessidade de o ser humano em aprender a conduzir
pessoas, visando ao seu bem-estar, ao seu aprendizado e ao bem-estar coletivo. Lembre-se
de que você só é proprietário do que pode dar.
Texto extraído do livro Perdão no dia a dia.
Caro Adenauer, bom dia. Estou lendo um livro seu, "Jesus, o intérprete de Deus". Na pág. 198, está escrito: "quando o Espírito comete um erro, mesmo da maior gravidade, a misericórdia deve levar a que se evite acreditar que processos expiatórios são a melhor solução para sua educação".
ResponderExcluirEsse trecho mexeu muito comigo e me levou a pensar sobre minha atividade profissional. Sou professor de uma universidade no nordeste do Brasil, e infelizmente, desde que iniciei minha atividade profissional por aqui, tenho uma taxa de reprovação muito alta nas minhas turmas. Essa tem persistido a despeito inúmeros mecanismos que tenho, ao longo dos anos, criado para amenizar a situação. Embora tenham suavizado o problema, não o resolveram. Na avaliação institucional que fazem de mim, por outro lado, os alunos me consideram um bom professor. Durante o início da minha carreira, a elevada taxa de reprovação me preocupava muito, mas com o passar do tempo comecei a achar que a situação era meio estrutural e inevitável. De uns tempos pra cá, comecei a me questionar novamente. Nesse contexto, o citado trecho do livro me atingiu em cheio, provocando muitas reflexões. Em particular, na sequência, quando escreves que: "Quando se vibra na faixa vibratória do sofrimento de alguém, busca-se eliminar os processos vibratórios em curso, sem qualquer preocupação de estar cometendo um equívoco".
Acho o tema difícil porque envolve, a meu ver, um dilema: de um lado, o sofrimento do aluno reprovado, mas, por outro, como diria Divaldo, "a caridade pelo Brasil", ou seja, de não se distribuir notas a quem não merece, para que depois o coletivo não sofra com profissionais não adequadamente preparados.
Qualquer reflexão que possas fazer sobre isso será bem vinda!
Caro anônimo. Para que responda sua indagação solicito seu nome e email. Informe pelo meu email particular: adenauernovaes@gmail.com
ResponderExcluirAbraços