segunda-feira, 13 de julho de 2015

Um momento de silêncio...

Escolha o local, a hora e a circunstância...
Mentalize o horizonte além mar...
Não pense em nada mais a sua volta...
Veja-se contemplando o infinito...
Sinta-se irradiando energia como um pequeno sol...
Sorria discretamente, denunciando sua satisfação...
Sussurre seu nome mais de uma vez...
Feche seus olhos e diga bem baixinho: obrigado...
Nada peça nem ofereça...
Silencie a mente, nada pense nem proponha...
Espere alguns segundos, abra os olhos e volte a sua rotina.


3 comentários:


  1. Palpita por entre tecidos embranquecidos, um experiente e bravo coração,
    Que, em seu círculo de sangue, contorna por grandes mares, em que se une aos centros coronários, na reflexão de um pensamento a expandir,
    Pela explosão da libertação, que provém de uma gratidão por existir,
    Por entre manso sorriso em lágrimas invisíveis, a deitar-se em um murmúrio de oração.
    Ouve atento o som das muitas vozes em cantares,
    De um coral alegre de arcanjos, exclamando seu amor pelo Criador,
    Como grande amante de seus filhos, a interpretar conosco os processos de labor,
    Em uma versão longe esquecida, mas estudada nos elos perdidos pelos emissários dos nossos lares.
    Rememorando vidas passadas, no minério dos átomos ao vegetativo da sensação,
    De corajosos animais na procriação, ao homem de coração e razão.
    Trazendo nossa origem a perpetuar a nossa história.
    De riquezas que não vimos aqui, estão acolá, onde nossas mãos não alcançam,
    A pureza de um pensamento a atravessar a claridade de nossa divindade humana,
    Da criatura que se curva ao Criador, guardador eterno de nossas mais inconfessáveis memórias.

    ResponderExcluir