Emocionei-me outro dia ao constatar que
havia deixado o grupo daqueles que dividem as pessoas em homens e mulheres,
machos ou fêmeas. Percebi que me encantava ao perceber pessoas que se
apresentam com características e comportamentos diferenciados, principalmente
quando o faziam naturalmente, sem estarem atuando, mesmo de forma inconsciente,
para se auto-afirmarem. Via, com encantamento, homens altamente sensíveis, mulheres
dominando com maestria o pensamento lógico e a objetividade, pessoas que nasceram
e se afirmaram com o psiquismo longe da padronização estereotipada e polarizada
exigida pelo meio social estigmatizante. São autênticos, mesmo que necessitem
de certa dose de sofrimento pelo esforço em se impor ao estigma social, e
expressam sua natureza íntima, com significativos ganhos evolutivos. O Espírito,
cada vez mais, ultrapassa os limites do corpo físico bem como os impostos pelos
estereótipos sociais, expressando sua múltipla natureza interior. Somos Espíritos
imortais e, quando encarnados, utilizamos roupagens que nem sempre expressam
nossa verdadeira natureza.
Muito bem dito!
ResponderExcluirEscrito...
Excluir..."utilizamos roupagens que nem sempre expressam nossa verdadeira natureza"... e assim nos distanciamos de Deus.
ResponderExcluirSim. É nosso condicionamento: cultura, educação, preconceito, ...; e isso nos afasta da realidade, da verdade. está correto o que escreve.
ExcluirA expertise alcançada pelas mulheres em atividades antes realizadas exclusivamente pelos homens bem como homens inseridos em vários papéis antes exercidos apenas pelo feminino nos dá uma noção ampla desse novo contexto diferenciado e experenciado por esse espírito que rompe com os paradigmas impostos pelas tradições e pela cultura de cada povo. Nos leva a crer que somos, de fato, espíritos imortais em busca de nossa autoiluminação. Um abraço!
ResponderExcluirMaria Angélica