De que servirá mais o corpo, senão para
manter o sorriso? Cuidarei do coração e da mente, mantendo-os produtivos. O
coração, apurando melhor os sentimentos para que alcancem os mais endurecidos;
a mente, favorecendo a criatividade e a manutenção da participação ativa na
sociedade. Cuidarei da saúde, mas não farei disso obstinação neurótica; mais
importante é a paz interior. Darei atenção para não morrer precocemente, mas
não me apegarei demasiadamente, como se tão somente dependesse do corpo físico
para existir. Dedicar-me-ei mais a entender o novo, para não me fixar excessivamente
no passado, como se fosse pertencesse a ele. Conspirarei a favor das novas
gerações para que desfrutem dos feitos, cuja construção tive participação. Não
ficarei esperando a morte nem a ela me entregarei, pois me dedicarei à vida,
continuando a desfrutar do possível e a colaborar para o melhor aos novos.
Aceitarei a alcunha de velho, idoso ou da terceira idade, consciente de que
somos vistos pela aparência, sem que nos notem em essência. Aceitarei ajuda das
pessoas, sem orgulho nem achar que deverei favores, pois a solidariedade é
experiência a ser estimulada. Observarei a juventude, oferecendo minha
experiência; porém, não julgarei mais nem ditarei o certo ou o errado,
consciente de que o amor só possui a bandeira divina da compaixão. Ficarei ativamente
em paz.
Belíssimo, querido amigo!
ResponderExcluirHá o envelhecimento do corpo. É um fato. A morte espera-o (ao corpo) lá em frente.
ResponderExcluirAgora a mente pode continuar jovem e fresca para sempre...
Perfeito! !
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