segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eleições

Realmente o dia de votar é uma grande festa. Festa da Democracia e da oportunidade de fazer escolhas, mesmo que sejam no escuro. Vota-se, mas não se sabe do desempenho futuro dos candidatos escolhidos. Promessas, expectativas e competição são a tônica de todo o período que antecede o pleito. Tudo em nome da condução política do país. Mesmo que ocorram abusos, irregularidades e injustiças, as eleições acabam por nivelar o povo. O voto do mais rico tem o mesmo peso do voto do mais pobre. A igualdade é incontestável. Isto representa o direito de escolha e de manifestação da liberdade. Espiritualmente vê-se o livre-arbítrio e a consciência de que participa-se do destino coletivo. Ainda não temos um sistema que escolha os governantes e administradores da coisa pública que coloque os melhores e mais capazes de dirigir a sociedade em favor de todos. Isso ocorrerá na medida em que cada cidadão pense e queira o melhor para todos. Em última análise, quando o egoísmo ceder lugar para o amor. O amor é a força propulsora do Universo e sentimento mais profundo que há na alma humana.

Um comentário:

  1. Atingido o patamar evolutivo do reino hominal, conquista o Espírito a faculdade do livre arbítrio, ou seja, passa a ter a liberdade de escolha, e torna-se, a partir de então, artífice do seu próprio destino.

    Como consequência natural disso, fica com a responsabilidade pelas escolhas que faz. O livre arbítrio é sempre proporcional à condição evolutiva do ser. Primeiramente está mais sujeito ao determinismo, porque não tem conhecimento nem experiência para avaliar melhor sua escolha.

    A liberdade é condição básica para que o Espírito se realize. Essa liberdade, não é absoluta, porque a necessidade que tem ele de viver em sociedade Deus o criou de tal forma que, por natureza, ele busque sempre se libertar, mesmo que de forma inconsciente.

    A Doutrina Espírita não proíbe nada, um dos seus princípios básicos é o “livre arbítrio” , assim sendo ela é educativa, no sentido de mostrar a verdade, e ensinar o caminho para consegui-la .

    Lembrando o apóstolo Paulo, em sua 1ª Epístola aos Coríntios:
    “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm;
    todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam”.

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