Depressão é dor na alma que se irradia pela consciência, atingindo a disposição da pessoa, interferindo em seu estado geral. Sua insidiosa ação é sutil, muitas vezes surpreendendo seu portador, apresentando-se principalmente como uma ausência de desejo e falta de sentido para a vida. Indiretamente, a depressão é um convite coercitivo para que o indivíduo entre em contato com conteúdos inconscientes que carecem de atenção, conscientização e resolução. Em contato com a depressão o ego sucumbe, formando uma espécie de subpersonalidade, como se a adotasse em compensação a alguma dificuldade que se avizinha. Adota uma postura antagônica a que normalmente admite para si, retraindo-se com medidas contrárias ao enfrentamento direto do que lhe parece aversivo. Seus sintomas denunciam a perda de importantes âncoras psíquicas de sustentação ao equilíbrio do eu, exigindo o sacrifício da acomodação e da vitimização. Afirmar seus próprios valores, suas habilidades e sua autodeterminação, exigindo-se coragem e autoconfiança é a condição para que se evite ou se saia de uma depressão.
sábado, 27 de agosto de 2011
Depressão
sábado, 20 de agosto de 2011
Iluminação
O ser humano é, por ser Espírito, dotado de luz! Independentemente de seu grau de evolução, o caráter de ser iluminado é de sua essência, cuja chama nunca se apaga. Torná-la capaz de iluminar com menor ou maior intensidade é função de seu aprimoramento espiritual, isto é, de sua sabedoria e de sua amorosidade conquistadas dia-a-dia. Sua luz é sua marca, sua natureza e sua condição existencial. O fulcro emissor dessa luminosidade é aquilo que se conecta ao Criador da Vida e algo de constituição inimaginável. Esse ser, que emite a luz que se exterioriza, é o Espírito imortal, razão principal da materialidade à sua volta e senhor do Universo. Sua exteriorização no mundo material é o que a Psicologia denomina de ego. Perceber a luminosidade de cada um, no ego em que se representa é uma arte, cuja denominação é respeito e admiração ao outro. “Brilhe a vossa luz”.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Ego e Espírito
Como autêntica manifestação do Espírito, o ego serve-lhe de expressão para o aprendizado necessário em seu primitivo estágio de evolução. É o ego sua atual máxima aquisição para o desenvolvimento de habilidades imprescindíveis ao alcance de suas finalidades superiores. O ego é seu melhor instrumento, no qual projeta suas qualidades a serviço da conexão com a dimensão interexistencial. Ao mesmo tempo que expõe o patamar evolutivo em que se encontra, o Espírito, por ele e com ele, processa sua evolução. O ego é o grande e maravilhoso acontecimento na evolução do Espírito, sendo-lhe, inconscientemente, sua maior obra prima. Propagar sua anulação, menos valia ou inferioridade é desconhecer seu significado. Na noite escura em que situava o Princípio Espiritual, eis que surge o farol luminoso da consciência de si, representado pelo ego, ou eu. Quanto mais, no ego, o Espírito apresentar sua totalidade, maior será sua realização.