quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Confesso


Minha admiração quando constato exemplos simples de bondade num ser humano;
Que invejo aqueles que já superaram dificuldades que ainda identifico em minha personalidade;
Que ainda constato em mim, muitas vezes, diferenças entre o que prego e o que vivencio;
Que não me canso de falar em amor, mesmo ainda distante de senti-lo como gostaria;
Minha certeza de alcançar, um dia, a humanidade feliz, vivendo os mais nobres ideais;
Que nunca encontrei uma pessoa cujos traços de personalidade fossem iguais aos de outra;
Meu constante desejo de viver a vida intensamente, mesmo quando forças teimam no contrário;
Meu apaixonamento pela vida e pelo ser humano, como a obra-prima de Deus;
Que amo amar, considerando sempre que tal sentimento é a força propulsora de tudo.

2 comentários:

  1. ...parece ser menino eterno !!!descobrindo e descobrindo...

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  2. Confesso me surpreender cada vez mais com os sinais de Deus. Confesso minha satisfação não com as dificuldades do próximo, mas por me perceber comum, semelhante, humana. Quanto mais me conheço, mais sofro, porém hoje percebo que é um sofrimento suportável e necessário. O grito que sempre esteve preso dentro de mim está se desfazendo. É uma luta diária, árdua, cujos combatentes são o eu que sou e o eu que desejo ser. O campo de batalha é minha mente que não se cansa de refletir e buscar a coerência entre o que sinto e o que penso.
    Confesso a minha arrogância em querer amar ao próximo como fez Gandhi, ainda que não conseguindo amar a mim mesma na plenitude.
    Confesso me emocionar em ver no próximo, ainda que não na mesma magnitude, os mesmos anseios, os mesmos ideais.
    Muita paz!!

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