Sua compaixão não deve se restringir aos pobres nem aos doentes, ou mesmo ser dirigida exclusivamente a um grupo de pessoas, mas sim a toda criatura humana, pois todos têm suas dores ocultas, carecendo de minoração. Ao se encontrar frente a frente com um ser humano, não o descrimine nem considere que haja alguém que não mereça sua compaixão, pois todos experimentam a incompletude de ser criatura, o que produz a angústia de não ter criado a si mesmo. A humildade do ser humano deve se contrapor a seu complexo de superioridade, o qual lhe provoca o desejo de superar a natural condição de não ser capaz de criar nem mesmo uma ínfima quantidade de matéria.
Extraído do livro Compaixão no dia a dia.
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