domingo, 6 de outubro de 2024

Compaixão no dia a dia 49

  Sua religião é mais do que um consolo para as horas difíceis, um sistema protetivo contra o mal ou uma garantia de salvação, pois deve ser primeiramente útil para seu equilíbrio íntimo e para situá-lo na vida como um ser transcendente, portanto, um Espírito imortal. Sua utilidade vai além da garantia de uma estadia tranquila e feliz após a morte, pois a vida como Espírito deve ser vivida intensamente aqui, agora e sempre. A condição de imortal significa viver um eterno presente em sua Consciência, cuja continuidade deve ser premissa básica de sua religião pessoal, tornando-se a melhor e definitiva morada do seu Eu.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

sábado, 5 de outubro de 2024

Compaixão no dia a dia 48

  Religião é construção íntima que implica encontro consigo mesmo, atuação no mundo de acordo com os propósitos divinos e realização da própria Designação Pessoal. Requer atenção ao sentido do viver, ao significado das coisas e ao propósito pessoal, pois a vida exige que o Espírito cause no mundo. Religião sem ação para melhoria da vibração pessoal e coletiva é como um eclipse solar, que é bonito de se ver, mas ineficiente para executar seu brilho. A utilidade de uma religião extrapola os limites da expressão pessoal, pois deve atender ao compartilhamento de experiências e ao desenvolvimento coletivo.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Compaixão no dia a dia 47

  Religião é ação visando à transcendência pessoal e coletiva, atuando na vida para o encontro com sua verdadeira essência espiritual. É constante trabalho de aperfeiçoamento e integração de habilidades, sem rituais nem fórmulas mágicas de encontro com uma espiritualidade destituída de humanidade. Sua religião deve estimular a compaixão para a erradicação do sofrimento humano na Terra, atuando de forma a levar as criaturas à compreensão de que a verdadeira redenção ocorre pela vivência de experiências integradoras de habilidades antes não existentes. É pela educação sem sofrimento que o Espírito evolui.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Compaixão no dia a dia 46

  Adote sua religião pessoal, cujas bases se fundamentem no amor, na imortalidade do Eu e no sentimento consciente da íntima conexão com o Divino. Sentir o Divino implica leveza para com a vida, compaixão para com as pessoas e permanente trabalho de construção da autodeterminação do Espírito. Sua religião é para consumo permanente, cabendo-lhe definir seus princípios e seus valores, cuja aplicação nunca deve ferir a dignidade da pessoa humana nem colocar você acima de ninguém. Religião é ação ante o sagrado, cuja atribuição é pessoal, nada devendo se impor ao outro.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Compaixão no dia a dia 45

  Busque a harmonia em suas relações, a paz em suas atitudes e o equilíbrio nas provas que tiver de enfrentar. Nem sempre você encontrará pessoas no melhor momento delas. Portanto, esteja sempre em harmonia interior para não sintonizar com possíveis instabilidades emocionais. Ofereça a energia que induz a calma e a leveza exigidas nos momentos adversos. Em situações difíceis, sobretudo no contato com pessoas agressivas, não se apequene nem se exalte, pois sua harmonia interior deve superar instintos de revide ou de querer dar a última palavra. Não acredite que alguém possa lhe tirar a paz, pois o que pertence a você, como patrimônio íntimo, não se consegue retirar.

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Compaixão no dia a dia 44

A compaixão é chave para boas relações interpessoais e para o desenvolvimento da empatia. Entre pessoas em desarmonia, tenha compaixão, demonstrando tolerância e empatia, favorecendo o surgimento da harmonia. Evite contendas desnecessárias ou que denunciam competição sem propósito. Manter a paz é uma questão pessoal, pois independe do estado de espírito do outro, que não modificará sua harmonia interior. As razões do outro para sua condição íntima, por mais que lhe pareçam absurdas, devem ser respeitadas, evitando-se desentendimentos, alterações de humor ou confrontos pueris.  

Extraído do livro Compaixão no dia a dia.