Compreender os motivos, justos ou injustos, do agressor é, de fato, tarefa difícil de quem sofre a agressão. Em geral, a raiva, a indignação ou a valorização de si mesmo assume a Consciência, exigindo reação imediata para que se restaure o equilíbrio psíquico. O Eu se vê premido a revidar o que considera uma injustiça a ser reparada. Mas, devemos nos lembrar de quando sofremos algum revide ante uma palavra não bem proferida, colocando-se, agora, em lugar do agressor e, portanto, entendendo-lhe as prováveis e infelizes razões. É nesse momento que nossa empatia será colocada em xeque, denunciando seu estágio de evolução.
Extraído do livro Afeto no dia a dia.
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