domingo, 29 de janeiro de 2017

Limitação Temporária 4

O Espírito na ânsia de viver a qualquer custo, adoece, desequilibra-se e sofre, penando à espera de uma salvação barata, sem esforço e sem sentido, que o levará à recompensa pífia de uma vida tediosa após a morte, sem nada a fazer. Vivendo paixões alucinantes, tentando superar e compensar suas fragilidades internas, perde-se numa teia de complexas emoções, ideias e pensamentos, quando não resvala por atitudes inconsequentes contra si mesmo e o próximo.

                                                                                     Extraído do livro O Bom da Vida.

2 comentários:

  1. O espírito se aproxima de si mesmo
    e percebe o resultado do esforço
    realizado no seu tempo e sua superação,
    significativa na transformação
    de sua própria posição de viajante

    que alcança o sentimento pleno de sentir o irmão,
    ouvindo a voz de prosseguir, sem olhar e ir,
    vivendo o motivo da dor que se espalha a sua volta,
    sentindo como se sua fosse,

    não dorme com a lágrima do revoltado
    nem se alia somente ao seu sangue,
    sim sente a necessidade que não é sua,

    espalhada a cada esquina que se pisa
    e se adentra no orfanato da miséria humana
    no olhar e choro da criança quase humana
    que inquieta em desespero no grito que dentro chama

    a correr pelas pegadas de um Mestre
    que segurou a sua mão por aqui quando passou
    ele nem sequer repudiou
    o doente ensandecido, o leproso, o viciado
    o ateu, o pobre e o rico, o desgraçado,
    ele nem sequer deixou de amar,

    acariciou o nosso mal e não deixou de amar
    ficou pra sempre em mim e sigo a te amar!

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