Muitas vezes me questiono se Deus
é uma construção necessária para justificar-me a existência e se essa não é a
própria natureza Dele. Chego a pensar que Ele é meu próprio pensar e sentir, e
se é Ele que assim se manifesta. Nenhum desses pensamentos me afasta do mundo
nem me tira o senso de realidade. Conforta-me pensar desta forma e isso não me
aliena do mundo nem das responsabilidades materiais e espirituais que já
assumi. Cada vez que assim penso, mais me aproximo de mim mesmo, de meu próximo
e do que penso ser Deus.terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Simples Questões Filosóficas 9
Muitas vezes me questiono se Deus
é uma construção necessária para justificar-me a existência e se essa não é a
própria natureza Dele. Chego a pensar que Ele é meu próprio pensar e sentir, e
se é Ele que assim se manifesta. Nenhum desses pensamentos me afasta do mundo
nem me tira o senso de realidade. Conforta-me pensar desta forma e isso não me
aliena do mundo nem das responsabilidades materiais e espirituais que já
assumi. Cada vez que assim penso, mais me aproximo de mim mesmo, de meu próximo
e do que penso ser Deus.
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Disse isso ontem numa roda de conversa. Sinto a presença Dele tão forte próximo a mim que me sinto segura serena e confiante. Porque ninguém acredita quando eu digo que Deus segurou minha mãos e disse estou com você. Parece coisa de filme novela ficção, mas não foi, só aconteceu e pronto.
ResponderExcluirNossa!
ResponderExcluirA própria natureza divina é um mistério pra mim também, mas sigo vivendo sorrindo e cantando, errando e acertando, buscando uma conexão, algo que me aproxime com êxito da sua expressão, através das mais diversas formas que existem no universo, procuro interagir de forma clara e coerente, sem exigências, mas um simples dialogo como teria contigo, por exemplo ...
ResponderExcluirEu existir...
ResponderExcluircomo não depender do sol,
da lua, das estrelas,
da construção,
da galáxia que me vejo, sou um raio
que atravessa a amplidão
e sobrevoa pelos mares,
virando alga que se vira escorpião,
picando em beijos a lagarta
que me segue pelo chão.
Retorno à rua de cimento e de chão
e vejo sombras que são minhas
espalhadas pelas luzes coloridas,
são pessoas abraçadas, comovidas
que me olham pelos ares azulados,
e enegrece e vem a chuva,
e esse meu olho que se molha de saudade
cadê o povo, a gargalhada ecoando em minha mente
e desvio, viro cor,
e o arco-íris firma forte o firmamento
deixa pra trás e me arrasta o pensamento
e viro cobra e lagarto, viro o bicho
em sangramento.
Sou a mutante e abro em flor,
insisto e sinto como um passo de perfume
e vejo a ti me alcançando,
se desdobrando e viajando,
são andorinhas em seu bando
sobrevoando...
sobrevoando...
e se libertam pela via estelar,
viajam o mar
e vão voando
e vão voando e a Deus vão avistando...