Mesmo que se responda “o que
sou”, “de onde vim” e “para onde vou”, ficará sempre a pergunta “para que
existo”. As respostas plausíveis e lógicas são: sou um Espírito eterno em
evolução, vim do mais primitivo ser criado por Deus e vou para a perfeição. Outras
respostas complementares podem ser dadas, as quais acrescentarão
esclarecimentos maiores, mas o vazio sempre vai existir. Sempre nos
perguntaremos – para que tudo isso?
Extraído do livro O Bom da Vida.
verdade !!!!
ResponderExcluirPara mais um dia a ser vivido
ResponderExcluirvale a razão de uma vida.
E na razão pura se abre a pureza do entendimento,
antecipado por rígidas leis
que se erigem na sensibilidade e inteligência
do homem que busca o alcance de seu rastro
e justifica o início de seu humano,
no contorno que colore os fenômenos e a natureza,
e transcende um mundo que sequer alcançamos.
O vazio ainda acompanha
os desencontros que se marcam pela empírica dos desacertos.
Para que continuar, se não percebo o fim e o início
e os motivos se misturam à questões de antes?
A priori me desconcerto e não acerto o fio
que um dia me conduziria a resposta.
E essa busca metafísica me envolve
na busca de uma razão prática
que antecipe a liberdade
como retorno ao primitivismo da beleza
de um mandamento divino,
que penetra fundo a consciência que arranca o homem
de sua caverna inabitável,
e o contempla pelas nuvens de um imperativo da bondade
onde a grafia das mãos divinas se faz impor
como condição categórica
da vontade universal do Espírito
em sua íntima natureza...
libertária e autônoma
na atração ao bem que o eleva à imortalidade
e à presença de seu Criador,
e onde o espaço e o tempo
se submetem eternamente à Deus e ao homem.