Percebo, em certas experiências de minha
vida, obstáculos que as tornam sombrias.
Sinto que fazem parte do meu cotidiano,
sombras que mancham as claridades de minha própria alma.
Identifico, quase que sistematicamente,
espessas camadas de véus que dificultam meu caminhar.
Muitas vezes, em momentos de tristeza,
observo forças sombrias impedindo-me avançar com tranquilidade.
Quando medito, rezo e elevo meu
pensamento, buscando amparo nas Forças Superiores do Universo, ouço suavemente
a “voz” doce do Criador a dizer-me: “Tudo isto, em forma de sombras, sou Eu
mesmo a te dizer que minha face escura se apresenta em tua vida como estímulo a
que aprendas a amar o que a ti se opõe e que te remete ao mais profundo de tua
alma. Ama-me mesmo assim.”
Este texto, a primeira vista, provoca em nós uma inquietação, mas como sabemos que temos dois lados bem distintos dentro de nós, ou seja, abrigamos tanto o bem quanto o mal e claro, que temos o livre arbítrio para escolher qual lado nos posicionar diante da vida. Entendemos que as sombras se conseguirmos identifica-las em nós, o que é um processo não muito fácil , são salutares para nosso crescimento e que ambos são os desígnios de Deus presentes nas atitudes humanas. Maria Angélica
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