segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Carma e sofrimento

Qualquer que seja o equívoco ou erro que você tenha cometido, e que se lembre de tê-lo feito, mesmo que seja passível de sanção legal, ilícito ou não, há uma forma de você não atrair corrigendas, punições ou sofrimento em encarnações seguintes. Não se trata de impunidade, mas de encontrar um processo educativo que não inclua meios arcaicos e extemporâneos de fazer evoluir o Espírito, punindo-o. Para isto, é preciso que você mude sua lógica cartesiana de pensar que causas levam a efeitos quando vistas sob o paradigma moral; ato contínuo, deve promover atitudes que não inclinem mais ao cometimento inadequado; deve buscar viver experiências que consolidem o aprendizado, realizando o melhor de si na direção oposta ao comportamento inoportuno; deve planejar o futuro contemplando realizações que permitam o próprio desenvolvimento da personalidade e promovam o bem comum; deve acreditar em processos educativos divinos em que o amor seja a tônica e a misericórdia esteja presente, trazendo bem-estar pessoal e coletivo; deve conscientizar-se cada vez mais de sua imortalidade e das infinitas possibilidades de realização e de alcance de sua felicidade.


5 comentários:

  1. A cada dia uma pílula de sabedoria, grata!

    ResponderExcluir
  2. Gostei muito da sua palestra na quinta feira, quando falou sobre a paz. Principslmente quando falou que há pessoas que dentro dos centros são pessoas maravilhosas e é "irmão para lá e para cá", pois tive duas experiências que me deixaram triste. Uma delas foi um dia que estava em uma fila de SAC de uma faculdade em Lauro e chegou uma trabalhadora do centro Lar Harmonia, o qusl frequento tem tempo, e furou a fila; a outra situação me pegou de tamanho supetão que não consegui nem fazer nada. Uma noite eu cheguei de carro para assistir a palestra e como já estava tudo cheio eu fiquei com muito medo de estacionar longe e vir andando sozinha, o único lugar que tinha era muito longe. Então estacionei na frente de um carro e avisei ao senhor que guarda os carros que quando o dono quisesse sair com seu carro me cgamasse no centro que iria tirar o meu. Resultado: o dono chegou, o senhor não me chamou, quando eu apareci que vi a situação só conseguia pedir desculpas, enquanto isso gritos, desaforos e xingamentos de pessoas que tinham acabado de sair do centro e a presença de uma trabalhadora do centro. Quando cheguei em minha casa constatei que tentaram esvaziar meu pnru, entortaram as saídas de água, arranharam com chave a pintura do meu carro. Eu só chorava pq eu havia estacionado pq fiquei com medo de colocar no escuro, pois eu estava sozinha.
    A sua palestra falando da paz me confortou o coração, pois spesar de tantos insultos que escutei e os danos no carro, eu não consegui revidar tal violência e agressividade.
    A paz é um bom tema para se abordar dentro dos centros!

    ResponderExcluir
  3. Querida, sem querer te julgar, mas não revidar era o mínimo que você podia fazer. Eu digo, por que já fiz isso, pensando, vou colocar na frente desta garagem por que é rapidinho. Quando eu cheguei o dono da casa estava me aguardando para sair e disse que tem pessoas idosas morando com ele. Imagine se fosse uma emergência com os pais, um filho atrasado para o vestibular. Eu estava totalmente errada. Não importa se pedi para alguém me chamar, se era rápido... eu estava errada. Tente trazer as palavras de Adenauer para sua auto-avaliação. Muita vezes vou com meu marido e penso: que bom ele ouvir isso. Mas rapidamente me volto para mim mesma e aplico a minha conduta.
    De forma alguma quero te julgar e só estou expondo isso, pois você está anônima e para tentar te mostrar uma outra forma de analisar a situação. Você pensou na boa reação que teve, mas não fez uma avaliação adequada para sua ação inicial.
    Da próxima vez, se não encontrar uma vaga, você tem a opção de voltar para seu lar. Mas o direito do outro deve ser preservado.
    Tudo isso que falei serve para mim também, pois já cometi o mesmo equívoco.
    Abraço fraterno e Muita paz!

    ResponderExcluir
  4. Eu admiti o meu erro sim e para a pessoa. A questão que estou colocando aqui foram os xingamentos que ouvi e o que fizeram com o meu carro. Acolhi as consequências, porém não sabia que justificava eu escutar tantos xingamentos ao invés de argumentos. Estou me referindo à paz que essas pessoas foram atrás e ns primeira oportunidade foram a guerra. Quem sou eu para me achar melhor que ninguém e sempre tomo as lições para mim. Várias vezes me trancaram e nenhuma delas furei os pneus, arranhei com a chave do carro, nem danifiquei nada da pessoa e muito menos xinguei ou agredi verbalmente. O que fiz nas vezes, foi mostrar que havia ficado chateada. Você pode falar a mesma coisa de diversas formas e é disso que estou falando, de se ter a oportunidade de mesmo certo ou errado não se fazer a guerra. Procurar pôr em prática o que tanto os trabalhadores da casa pedem: seja amor, paz e caridade. mas enfim...já passou e relatei aqui um fato que gostaria de que Adenáuer ficasse sabendo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tanta dor! Não carregue seu carro nas costas! Mande pra lá!...

      Excluir