quarta-feira, 18 de junho de 2014

Romance com Deus

Penso em muita coisa. Não me esquivo de pensar no mal, nem sobre a relatividade dos julgamentos humanos. Ter medo dos próprios pensamentos é tão infantil quanto deliberadamente fazer o mal. Tudo que me pertence, devo manejar com sabedoria, visando apropriar-me de mim mesmo.
Não faço como os ingênuos que creditam a terceiros seus insucessos. Prefiro admitir minhas incompetências para integrar novas habilidades que ainda não possuo. Não seria o fraco aquele que não percebe suas fragilidades nem as resolve?
Dou valor a mim mesmo, sem receio da vaidade e do egoísmo, pois distingo o que sou do que pertence ao outro. Aprendi que devo, na minha consciência de Espírito imortal, integrar ao meu ser aquilo que conquistei como valores e habilidades.
Sigo minha razão, porém dou amplo espaço para minha intuição. Ela me leva aonde nunca fui nem conheço o caminho. Penso que ela deriva da exuberância do Divino, que a tudo permeia. Parece-me algo que esbarra e envolve a consciência humana oferecendo-lhe caminhos.
Vou pela luz que, embriagada de claridade, jorra a mancheias por toda parte. Para absorver-lhe a energia amorosa que emana de Deus basta que se abra o coração para enxergar, a si mesmo e o outro, seres humanos imortais, Sua máxima representação.


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