domingo, 31 de janeiro de 2010

Zíbia Gasparetto

Dedicar-se ao trabalho mediúnico por quase cinqüenta anos ininterruptos é tarefa hercúlea, sobretudo quando obrigações maternais são concomitantes. A compensação vem com o tempo, com a consciência do dever cumprido e com a presença doce e suave de Benfeitores Espirituais. Minha admiração por D. Zíbia vem de longas datas, quando estive em sua casa nos anos oitenta, em visita ao seu filho Luiz Antônio Gasparetto, médium e também grande trabalhador das lides espíritas. Vejo-a como um espírito que reencarnou com uma importante missão, possibilitando que milhões de pessoas penetrem na dimensão espiritual pela leitura de obras psicografadas, muito úteis para a consolação humana. Sua vasta contribuição literária, começada desde o início da década de sessenta, mostra o Espiritismo de forma simples, com romances de fácil e rica leitura, sem rebuscar na escrita e sem demonstrar interesse em doutrinar o leitor. Muitos iniciaram na estudo do Espiritismo partir de suas obras, mostrando o mundo espiritual como a dimensão em que o coração fala mais alto. Parabéns D. Zíbia. Seu nome está escrito na galeria dos grandes vultos do Espiritismo.

3 comentários:

  1. Como a Zíbia se tornou espirita:
    Em 1950, já mãe de dois filhos, teria acordado certa noite com um formigamento no corpo. Em seguida, teria se levantado e passado a andar pela casa como um homem, falando em alemão, idioma que desconhecia. O marido, surpreendido e assustado, recorreu ao auxílio de uma vizinha, que, ao chegar à residência da família, teria feito uma oração capaz de reestabelecer Zíbia. No dia seguinte, Aldo Luiz dirigiu-se a uma livraria, onde adquiriu O Livro dos Espíritos. Juntos, teriam começado a estudar a Doutrina Espírita.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. compartilho da mesma opinião exposta por vc caro novaes, fico feliz que uma grande referência espírita como vc( tão importante e querido quanto o mestre chico) faça juz ao nome e obras de gasparetto, pois muitos no espiritismo ainda redomam no aval do preconceito seja pelo estilo , seja pelo método ,que o diga medrado por exemplo, sigo torcendo para que tamanho retrocesso possa ser extinta e dar vazão ao amor que tanto essa bela ciência, doutrina, tem por nos oferecer, o respeito pelas diferenças, a consciência lúcida de que cada um tem o seu tempo e sua forma de evoluir, seu ritmo natural, e nem por isso o faz mais certo ou errado daqueles que consideramos referência. sou estudante de psicologia, e muito me regozijo com sua presença , trabalho, ação e obras tão belas e lúcidas no meio espírita e científico. espero que cada vez mais, seu conhecimento e sabedoria , tal como nosso querido jung, possam d fato perscrutar cada vez mais o saber da alma , como nossa própria etimologia sugere. muita luz para todos!

    ResponderExcluir