Definitivamente a dor não é boa conselheira, nem tampouco única forma de promover o despertar para a evolução do espírito. No auge da dor, a mente trabalha radicalmente para sua eliminação. Tudo é concedido, prometido ou cumprido para que a dor cesse. Se é assim, pode ocorrer uma negociação com blefe, com tentativas de burlar a aquisição de sabedoria. Melhor que a dor é a alegria de saber que o que se sente é resultante de um processo orgânico que cessará mediante um bom remédio. Questionar-se qual a causa da dor deve ocorrer conjuntamente com um médico, visando sua eliminação. Questionar-se sobre sua causa do ponto de vista moral ou do merecimento, carece de sentido, pois, independentemente de carma, todo ser humano sente dor, pois tem um organismo naturalmente suscetível a ela. Melhor é pensar em evolução sem dor e sem sofrimento. Como todos sentem dor, então não se deve relacioná-la com evolução pessoal. Como o sofrimento é uma questão de interpretação de experiências vividas, de acordo com o nível de evolução do espírito, pois nem todos sofrem, é possível atravessar as encarnações sem sofrer e, mesmo assim, evoluir. Não escolha nem a dor nem o sofrimento como meios de despertar para a própria evolução.
hm....quero lembrar-me disso sempre!Meu limiar de tolerância de dor é baixíssimo.
ResponderExcluirComo diz Djalma, "a dor não redime, não salva, não 'paga dívidas morais', nem 'resgata' erros dessa ou de outras existências. A dor é apenas um sinal que algo em nós precisa ser resolvido.
Mas, sabe, Adenáuer...vc sugere questionar-se sobre a causa da dor conjuntamente com um médico. Certamente. Porém há certas respostas que os médicos não aprendem nos cursos de medicina ainda, como ir além do orgânico e compreender os conceitos de medicina energética. E É grande o número de pessoas com dores crônicas de causa indetectada em exames.
Por isso sugiro o livro que estou lendo, de Stephen Co e Dr. Eric B. Robins, que comprei na livraria da FUndação, sobre Cura Prânica.
Um abraço.
Te adoro.
A dor faz "doer"...não se recomenda, pelo menos aos amigos, ou será que não é assim?
ResponderExcluirAtendendo que a dor é um sinal de desarmonização universal, portanto de alarme, questiona-se sobre a sua utilidade.
Precisará um carro de luzes de alarme? precisará a nossa geladeira de um sinal de alarme? Há quem pense que não precisa, mas eu não concordo, pelo menos para o meu carro e minha geladeira.
A comparação é descabida, mas é só meramente exemplificativa. Não dar a devida importância à dor é desprezar um mecanismo natural de feedback essencial ao nosso crescimento.
Podemos retirar a dor com um bom remédio mas nunca podemos esquecer que ela existe e procurar as suas causas para depois as resolver.
Vida sem dor, é vida equilibrada em direcção a Deus.
Abraço, aceite uma aspirina...
Amigos, Este assunto realmente me toca bastante. Eu costumava brincar no trabalho que todo mundo adoecia para dar atestado e eu nem isso. Todos os dias estava lá. A dor para mim era algo desconhecido. No início do mes de junho de 2009 ao fazer um procedimento cirurugico, o médico me questionou qual era a maior dor. Eu respondi que era a dor que sentíamos no momento. Ao final do mesmo mes, aos 45 anos, fui premiada com a dor que hoje sei que é a maior dor do mundo. A perda de um filho. E com essa dor eu ainda nao sei lidar. Adenauer coloca que o sofrimento é uma questao de interpretação de experiencias vividas. Aí eu questiono como podemos viver tanto tempo ser sofrer e derrepente ser premiado com tamanha dor de uma só vez? Caro Amorim aspirina eu já sei que nao resolve mas aceito algo que toque a alma. Abraços fraternos
ResponderExcluirQuerida "tdcastro".
ResponderExcluirSinto muitíssimo pela sua dor, compartilhada aqui com todos.
Certamente não há palavra que cure sua dor, apenas aliviam, mas o tempo e Deus te guiarão. Seu próprio amor pela vida e sua fé.
Sinta-se abraçada.
Amor,
J.
Querida irmã, ao ler a sua mensagem também senti a sua dor.
ResponderExcluirQuando sugeri a aspirina, foi em sentido lato, pois referia-me a aliviar a dor, quer seja vendo um filme, passeando, jogando futebol, fazendo apoio social ou mesmo tomando uma aspirina para as dores fisicas, e não me referia a ninguém em particular.
Aí, lembrei os grandes os grandes pensadores e reveladores do Espiritismo, e as suas grandes lições de Vida.
A vida não acaba com o fenómeno "morte", seu filho continua vivo, apenas vc não o enxerga.
Ele estará sempre consigo.
Se vc é Espirita, pode ajudá-lo como mãe, primariamente, dando-lhe espaço para crescimento no outro lado da vida não focalizando em demasia o seu pensamento nele, por outro lado orando e pedindo a Deus a ajuda para que ele continue o seu desenvolvimento espiritual na procura da sua felicidade.
Mas poderá se inteirar mais sobre este assunto se solicitar um atendimento fraterno numa Instituição Espirita da sua cidade.
Vou orar também por ele. Abraço grande
Querida irmã "tdcastro":
ResponderExcluirApós o meu último comentário fiquei a pensar que a poderia ajudar, dizendo-lhe algo mais:
Dizendo-lhe que o seu filho passou ao plano espiritual, perdendo o corpo material e que vive, desloca-se livremente pelo pensamento e desde que lhe seja permitido provavelmente frequenta a sua casa e os locais onde gostava de estar, provavelmente até a observa e fala consigo.
Vc para ele e para Deus continua a ser a sua mãe, e ele agora como sempre precisa de seu carinho, do seu amor, do seu conselho.E vc pode ajuda-lo muito, e pelo facto de não o enxergar não desista da sua função de mãe.
Procure esclarecimento numa casa espirita, vc poderá falar para ele, dar conselho, orar por ele, fazer o evangelho, inclusive falar com ele por um médium, se tal for autorizado pela espiritualidade. Há um grande número de coisa para o ajudar que poderá fazer por ele, como mãe.
Pois olhe que dor igual á da mãe que perde um filho, É UM FILHO PERDER UMA MÃE.
Dê-lhe o "colo de mãe", que ele deve estar precisando de muito carinho.
Eu sou um iniciante de espiritismo, mas se quiser falar comigo, disponha: amorim.piteira@clix.pt
Abraço grande.
Como tenho aprendido e revisto dogmas... Sinto que "me encontrei" na Fundação Lar Harmonia! Essa visão sobre dor e culpa é literalmente "libertadora"... Obrigada!
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