A grande maioria das pessoas
quando não se tornam conscientes de sua imortalidade limitam-se a uma vida
menor, às vezes medíocre, por falta de sentido e significado. É preciso dar um
sentido ao seu existir, ultrapassando o senso comum, aprendendo a buscar o que
transcende o discurso vazio dos aproveitadores e gozadores pueris. Descobrir o
que satisfaz a própria alma, não se permitindo viajar no delírio coletivo ou no
desejo de outrem. Descobrir o êxtase além das experiências vulgares dos
inconsequentes e dos literalmente pobres em espírito. O bom da vida vai além do
que agrada ao corpo, do que atende aos interesses coletivos e do que não
atravessa a materialidade da vida humana.
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