Apaixonar-se
pela vida, pelas pessoas, pela sociedade, pela Natureza ou por um objetivo
nobre são ensaios para a vivência do amor verdadeiro e pleno. Amar a Deus sem se
sentir apaixonado pela Natureza e por tudo que O representa torna-se
impossível, pois provoca um perigoso distanciamento da realidade, iludindo-se
com devoções dirigidas a idealizações construídas cultural e artificialmente. Não
se ama o que não se sente e não se referenda pela razão, pois não se pode
dedicar afeição ao que não se conhece. Os sentimentos são construídos com bases
em experiências emocionais. Deus só pode ser sentido e amado a partir de
relações tidas com elementos de Sua obra.
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