Uma pessoa dependente de outra não tem vida própria, não se realiza, vivendo uma vida menor. Quando você quiser ajudar alguém, procure fazê-lo na medida da capacidade do outro de aproveitar o bem que você faz, pois, do contrário, estará dando ao outro especificamente o que daria a si mesmo. Nem sempre o que é melhor para você serve ao outro. Portanto, avalie bem sua compaixão, para não torná-la uma válvula de escape de sua culpa ou do desejo de se mostrar melhor do que os outros. O limite de ajudar alguém está na capacidade de compreender o que, de fato, é melhor para a pessoa e a leva a andar por si só.
Extraído do livro Compaixão no dia a dia.
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