sábado, 8 de outubro de 2016

Não mereço:

Sofrer como se alimentasse o sadismo de alguém;
A punição dos que aceitam a dor como reparação;
O preconceito que discrimina a diferença;
A solidão dos que não sabem amar;
As perdas dos que se apossam de outrem;
A consciência culpada de quem não sabe perdoar;
Os medos de quem não se percebe imortal;
A doença dos que não entenderam o convite da vida;
As acusações dos que se incriminaram pela própria consciência;
A descrença dos que não descobriram sua íntima conexão com Deus.


4 comentários:

  1. Corre corre no passado traiçoeiro
    aspirando, suspirando pela mente,
    qual passagem pela culpa indiferente
    e cingindo de amor o espaço inteiro;

    e pela esfinge solitária, forte e linda
    morre a dor em movimento superado,
    faz encontro com o outro no chamado
    libertário, promovendo a virtude e a vida.

    Corre, corre, perseguindo o presente
    na sangria revertida em primavera,
    é qual brecha escondida em espera
    numa parte revelada humanamente.

    E que coisas se destacam pelo dia
    que suportam pela dança em pensamento
    das mil vozes só gritando qual tormento,
    transformado pela noite em mais-valia,

    e a ideia prolifera, corre e corre mais além
    disparando consciente o inconsciente
    pela sombra que emerge reluzente,
    em prima-dona prolifera um harém!

    E corre a alma já buscando a calmaria
    é tanto luxo, um abuso, é muito riso,
    é como um mundo destinado ao paraíso
    é como Deus unir os seus à revelia.

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  2. Ainda enxergamos Deus com temor, e essa é a imagem apregoada por muitos cultos. Precisamos encontrar o Deus em nós e assim O veremos como Pai, como Jesus no-Lo apresentou. Muita paz!

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  3. Tempo de perdoar... Tempo de mudar

    Pára e olha o que fazes de tua vida.
    Todas as vezes que te comprazes o sofrimento alheio
    Tu pecas.
    Assemelha-te àquele que tu chamas de algoz
    E de mãos dadas, caminham para o abismo.
    Mesmo diante da finitude desta vida
    A desperdiça nutrindo ódios e rancores.
    Abre tua mente para o novo.
    Enriquece tua alma com a alegria de ver o outro feliz.
    Perdoar?
    Por que não?
    Se tu és o primeiro a colher o fruto dessa dádiva.
    Pobres daqueles que vivem à sombra do egoísmo
    Permitindo que os instintos atropelem a consciência
    Causando dor e tormento.
    Semeia o bem.
    Conecte-se com o Alto, pedindo orientação quando o impulso te cegar.
    Cala teus pensamentos malditos
    E inebria teu coração com o mais singelo dos sentimentos.
    Ame sem nada em troca esperar
    Pois amar é sentir ondas de paz
    Amar é se beneficiar do próprio amor ofertado.
    Larga, então a oferenda no altar e ide reconciliar-te com teu algoz
    Emitindo vibrações de paz
    E sinceros desejos de bem querer.
    Renuncia ao egocentrismo se permitindo ver a teia que nos conecta há tantas encarnações.
    Respeita os desígnios do Mestre
    Compreendendo que o fardo pode ser pesado, mas sempre suportável.
    Acredite que não se pode mudar o outro
    Então, faz o movimento interno, promovendo seu crescimento espiritual.
    Vá!
    Por que isso já te basta.
    Esse é o alimento para tua felicidade
    E, esta sim, é a oferenda preciosa aos olhos do nosso Pai.

    Muita Paz!

    Saudades... Até mais

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