Muitos olham e não
veem; encontram-se cegos para atender ao chamado da Vida para um viver pleno e
preenchido de harmonia;
A Vida mostra mas
o Espírito desatento não percebe o quanto de boas oportunidades passam a sua frente
sem que aproveite;
Algumas vezes
sua desatenção é tanta que poderia aproveitar a ocasião para perdoar, mas prefere
aderência ao próprio orgulho;
Deixa escapar o
aprofundamento do conhecimento espiritual optando pela dúvida ante o fenômeno natural
da manifestação mediúnica;
Não se arriscam
ante uma ideia promissora, com medo do fracasso e das perdas, como se a vida acabasse
com a morte do corpo físico;
Fecham-se ao
amor quando não encontram reciprocidade, ante a exigência de ser correspondido,
enrijecendo o coração sem sua principal utilidade.
Olham mas não percebem
a presença de Deus em todas as coisas, permeando a matéria, interferindo nas percepções
humanas e atuando com o próprio Espírito.
Quem quer ver
deve enxergar-se como um ser imortal aprendendo a amar e se percebendo um importante instrumento
de Deus para o progresso pessoal e coletivo.
No espaço estou e não me encontro,
ResponderExcluirE me vejo a olhar para um vão qualquer,
Traz notícias o vão de um Moliere,
A beijar de amor meu sagrado Monstro.
Do orgulho me orgulho em me descobrir,
A ver a pobreza em linda riqueza,
A me ver aberta em minha dureza
E fugir altiva a me colorir.
Nos olhos limpos vejo a duplicidade,
Da eteridade crua em grande pureza,
Que nos sonhos trazem a melhor certeza.
De que Deus é sempre nosso grande todo,
A refletir na vida nosso próprio jogo,
Que tecemos juntos em nossas cidades.
Comprometer-se consigo mesmo e com a Vida.
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